Em comunicado divulgado pelo PL Mulher, do qual é presidente, Michelle afirmou que nunca conseguiram comprovar nada contra ela e que as alegações são infundadas. Ela disse que essa "revelação" já havia sido feita em 2023, mas não houve provas substanciais contra ela.
Michelle sugeriu que o vazamento de informações sigilosas tem motivos políticos, apontando a queda de popularidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e as tentativas de abafar a repercussão positiva que ela e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, obtiveram durante a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela também mencionou as declarações de Bolsonaro sobre possíveis sucessores devido à sua inelegibilidade.
Ela condenou os vazamentos seletivos, comparando-os a práticas observadas em regimes autoritários, como nos Estados Unidos e na Venezuela, e acusou o governo de usar a estrutura estatal para perseguir adversários políticos, o que qualificou como uma prática antidemocrática e inconstitucional.
Mauro Cid, em sua delação premiada de agosto de 2023, alegou que Michelle e Eduardo Bolsonaro estavam envolvidos em uma trama para incitar Bolsonaro a dar um golpe após a derrota nas eleições de 2022. Segundo Cid, eles faziam parte de um grupo radical que acreditava que Bolsonaro teria o apoio popular e de grupos de armamento para realizar um golpe de Estado.
No último domingo(26), Michelle usou suas redes sociais para ironizar a citação em sua delação, compartilhando uma reportagem sobre o caso com risadas e emojis.
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