Por Greovário Nicollas.
Recentemente, o governo Lula anunciou mudanças significativas nas regras do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos que, até agora, trouxe inovações positivas para a dinâmica financeira dos brasileiros.
Entretanto, com a nova determinação de quebra de sigilo do sistema para transações superiores a R$ 5.000,00 por pessoa física e R$ 15.000,00 por pessoa jurídica, há uma forte previsão de que esse cenário promissor se reverte, trazendo de volta as longas filas nas agências bancárias.
Essa alteração não apenas desestimula o uso do PIX, mas também poderá incentivar uma maior circulação de dinheiro em espécie, algo que se pensava ter caído em desuso com a popularização dos pagamentos digitais.
Para pequenos comerciantes e trabalhadores que, frequentemente, utilizam cartões de parentes e amigos, a necessidade de retornar ao dinheiro físico para pagamentos diários será um desafio.
Eles, até então, puderam contar com a agilidade do PIX para movimentar seus recursos de forma rápida e segura, mas agora encontrarão no papel moeda sua única opção viável.
O governo parece não considerar o impacto que essa decisão poderá ter sobre a segurança e a comodidade da população.
O PIX, desde sua implementação, contribuiu para a redução dos assaltos e melhorou a segurança financeira de trabalhadores e empresários ao desobstruir as agências bancárias, tornando o sistema mais acessível e eficiente.
A nova regulamentação não apenas ameaça essas conquistas, mas também pode desacelerar o viável progresso que o sistema havia proporcionado na inclusão financeira.
Ademais, a gestão atual do governo do PT, que enfrenta um índice de aprovação em queda, parece não apresentar soluções inovadoras para os desafios que a população enfrenta.
Ao invés de aprimorar um mecanismo que funcionou, as novas diretrizes colocam obstáculos que penalizam, principalmente, os mais vulneráveis. Essa decisão não parece apenas um retrocesso nas relações monetárias, mas também uma falta de sensibilidade em relação às necessidades reais da população brasileira.
Em suma, a volta das filas nos bancos não é apenas uma questão de conveniência; é um reflexo de um governo que parece desviar do caminho da modernização e inclusão financeira.
O retorno ao uso de papel moeda pode trazer consequências negativas para a segurança, a acessibilidade e a praticidade, revertendo avanços significativos que a tecnologia financeira já havia proporcionado ao Brasil.
É o governo do PT desmontando uma política que vinha dando certo.
*Articulista e Colaborador do Blog do Edney.
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