Desde a 0h desta segunda-feira (22), nove garagens de ônibus do Grande Recife estão paralisadas devido ao atraso no pagamento quinzenal dos rodoviários. O Sindicato dos Rodoviários informou que o pagamento, que deveria ter sido realizado na última segunda-feira (20), não foi efetuado porque o Governo do Estado não repassou o subsídio às empresas operadoras do transporte público.
As garagens afetadas são das empresas Metropolitana, Borborema, Caxangá (duas unidades), São Judas Tadeu, Pedrosa e Globo (três unidades). A paralisação teve início às 0h e continua até o momento, com a categoria exigindo que o pagamento seja realizado antes de a mobilização ser encerrada. Segundo Carlos Medeiros, secretário-geral do sindicato, os rodoviários só voltarão ao trabalho quando os valores devidos forem depositados nas contas dos trabalhadores. Ele destacou que a categoria já havia concedido um novo prazo, até o dia 21, para que as empresas efetuassem o pagamento, mas a promessa não foi cumprida.
A falta de pagamento e o bloqueio das garagens causaram grandes transtornos à população, que enfrentou dificuldades para se deslocar, uma vez que o transporte público ficou suspenso em várias regiões da cidade. A interrupção no serviço gerou uma série de dificuldades para quem depende dos ônibus para ir ao trabalho, escola e outros compromissos diários.
Em resposta ao impasse, o Governo do Estado anunciou que fará o repasse do subsídio às empresas ainda hoje. Com essa ação, espera-se que as empresas possam regularizar os pagamentos e que a paralisação seja encerrada. O Sindicato dos Rodoviários afirmou que a paralisação só será finalizada quando os valores devidos forem depositados nas contas dos trabalhadores, garantindo o cumprimento das obrigações por parte das operadoras de transporte coletivo.
Esse episódio ressalta a dependência do sistema de transporte público em relação aos repasses estaduais e os impactos diretos na vida dos trabalhadores e da população. A expectativa é que a situação seja resolvida rapidamente, com o retorno do serviço de transporte para normalidade e o pagamento integral aos rodoviários.
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