No fim da tarde, no bairro de Santo Antônio, no Recife, um edifício se tornou cenário de uma tragédia. Um trabalhador, dedicado à manutenção de elevadores, perdeu a vida ao cair do 14º andar no fosso do equipamento, deixando a todos que estavam no local em choque. Era o Edifício Brasília, imponente com seus 15 andares, onde a rotina foi abruptamente interrompida por um barulho que parecia ecoar mais do que apenas o som de uma queda.
O acidente aconteceu quando a porta do elevador se abriu de forma inesperada. O trabalhador, segundo relatos de testemunhas, estava no corredor, próximo ao maquinário. Havia suor em seu rosto e a tentativa de apoio dos colegas que presenciaram a cena. Eles se esforçaram, agarraram sua camisa, mas ela não resistiu. O tecido cedeu, e ele despencou até o térreo.
A urgência foi acionada. Eram 17h35 quando o Samu chegou, mas a vida já havia deixado o corpo. O impacto foi definitivo. O som da queda reverberou entre as paredes do prédio, descrito por quem estava presente como semelhante a uma explosão. No térreo, a realidade imposta pelo acidente se fez clara.
O Corpo de Bombeiros também foi chamado. Sua missão era retirar o corpo da vítima, que repousava sobre o elevador no térreo, e entregá-lo aos peritos do Instituto de Criminalística. Um ambiente de silêncio e pesar tomou conta do edifício, quebrado apenas pelas vozes que relatavam o ocorrido com incredulidade e tristeza.
Em meio a isso, lembranças do momento ficaram gravadas nas palavras de quem testemunhou. A sensação de impotência, o grito de socorro que ecoou sem resposta, o suor que fez escapar das mãos a oportunidade de salvar uma vida. Cada detalhe reforçava a fragilidade de uma rotina de trabalho que, naquele dia, terminou de forma brutal.
A história agora segue para outros endereços. O corpo do trabalhador, sem nome divulgado, será levado ao Instituto de Medicina Legal, onde os desdobramentos da investigação devem prosseguir. No prédio, a imagem do vazio deixado pelo acidente permanece.
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