Com mais de 1200 quilômetros de extensão, a ferrovia atravessa 53 municípios distribuídos nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, conectando Eliseu Martins, no Piauí, ao porto de Pecém, no Ceará. Essa integração geográfica carrega um potencial logístico extraordinário, permitindo o escoamento de produtos como grãos, minérios, combustíveis e fertilizantes. O impacto econômico previsto vai além do transporte de mercadorias: é uma promessa de dinamização da economia, expansão de mercados e geração de empregos diretos e indiretos para milhares de nordestinos.
Danilo Cabral, superintendente da Sudene, destacou o papel crucial da ferrovia como vetor de desenvolvimento. Durante o anúncio, ressaltou que a Transnordestina é mais que um projeto de infraestrutura; é um símbolo de transformação, capaz de reconfigurar a logística da região, ampliar os horizontes comerciais e oferecer novas perspectivas para a geração de renda e inclusão social.
Desde a formalização do repasse de R$ 3,6 bilhões em dezembro de 2024, a obra vem recebendo atenção especial do governo federal. O presidente Lula, em seu discurso durante a oficialização do aditivo, enfatizou que a Transnordestina não é apenas uma ferrovia, mas um equipamento estruturante para o futuro do Nordeste, capaz de alterar profundamente a dinâmica econômica e social dos estados beneficiados. Ele reforçou que o projeto é uma peça-chave no compromisso da administração com o desenvolvimento regional.
O financiamento liderado pelo FDNE, sob a gestão da Sudene, evidencia a relevância da integração entre os instrumentos públicos e as demandas estratégicas da região. Em meio a expectativas de modernização logística e geração de oportunidades, a obra da Transnordestina segue como uma das maiores promessas de transformação para o Nordeste, aproximando cada vez mais o potencial econômico da região de uma realidade concreta.
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