A cidade de Tabira, no Sertão de Pernambuco, foi palco de um crime que chocou a população e mobilizou as autoridades. O assassinato do menino Artur Ramos, de apenas dois anos, trouxe à tona uma história de violência e brutalidade que teve desdobramentos trágicos. As investigações apontaram Giselda da Silva Andrade e Antônio Severo, conhecido como Frajola, como os responsáveis pelos atos de tortura, violência sexual e homicídio da criança. A notícia da prisão dos suspeitos rapidamente se espalhou e gerou revolta na comunidade.
Pouco depois de ser detido pela Polícia Militar, Frajola foi retirado da viatura e espancado até a morte em plena via pública. A cena, carregada de fúria e justiça com as próprias mãos, foi testemunhada por moradores e levanta questionamentos sobre a condução do caso. Sem a possibilidade de responder à Justiça, ele teve a trajetória encerrada de forma brutal antes que qualquer julgamento fosse realizado. A companheira Giselda, por sua vez, seguiu para a audiência de custódia em Afogados da Ingazeira, no Sertão, onde relatou ter sido vítima de violência policial durante a prisão. A audiência não poderia reverter a detenção, já que a captura dela havia sido decretada pela Justiça.
A decisão judicial determinou que Giselda cumprisse prisão preventiva, e por questões de segurança, seu destino não foi revelado publicamente. O silêncio em torno do local para onde foi levada contrasta com o alvoroço e a revolta que tomaram conta da cidade desde a descoberta do crime. Enquanto o caso segue sob investigação e a Justiça analisa os elementos apresentados, a memória do pequeno Artur permanece como símbolo de uma tragédia que despertou dor e indignação.
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