Uma das propostas estabelece que as operadoras de telefonia enviem alertas imediatos por mensagens de texto (SMS) classe zero para toda a população, sempre que houver previsão de eventos climáticos severos. Esse tipo de mensagem aparece diretamente na tela do celular, sem necessidade de abertura de aplicativos, garantindo que a informação chegue rapidamente e sem custo ao usuário. O alerta antecipado permitiria que as pessoas reorganizassem seus trajetos, evitassem vias alagadas e se protegessem antes que a situação se tornasse crítica.
O segundo projeto prevê que os alertas também sejam transmitidos pelas emissoras de rádio e TV em todo o estado. A ideia é ampliar o alcance da informação, garantindo que mesmo aqueles sem acesso à internet ou a dispositivos móveis possam ser avisados sobre possíveis riscos climáticos. Com isso, a comunicação se tornaria mais abrangente, chegando a um número maior de cidadãos, especialmente em áreas onde a telefonia móvel pode apresentar falhas.
A urgência da proposta se reflete em casos concretos. No mesmo dia em que os projetos foram protocolados, uma pessoa perdeu a vida ao ser eletrocutada durante um alagamento. A deputada lamentou o ocorrido e reforçou a necessidade de agir preventivamente para evitar tragédias semelhantes. Segundo ela, a falta de informação rápida e acessível pode ser um fator determinante para que situações fatais aconteçam. Com um sistema de alertas eficiente, seria possível ganhar tempo e permitir que a população tomasse decisões mais seguras antes da intensificação das chuvas.
Os projetos apresentados buscam implementar uma cultura de prevenção que vá além das ações emergenciais. A intenção é criar um mecanismo permanente de alerta e proteção, garantindo que as pessoas estejam informadas e possam reagir adequadamente diante de riscos iminentes. A adoção dessas medidas, segundo a deputada, representa um avanço na segurança pública e um passo fundamental para minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos que afetam o estado.
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