A administração de Salgueiro foi sacudida por uma revelação que expõe um cenário financeiro preocupante. O atual prefeito, Fabinho Lisandro (PRD), trouxe a público uma situação alarmante deixada pela gestão anterior de Marcones Libório Sá (PSB). Durante uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, Lisandro detalhou um rombo milionário nos cofres municipais, um passivo que, segundo ele, chega a R$ 20 milhões e impacta diretamente a capacidade da prefeitura de honrar compromissos e investir em melhorias para a população.
Os números apresentados na coletiva revelam um quadro de dificuldades que se estendem por diversas áreas. Débitos com fornecedores, restos a pagar sem cobertura financeira e compromissos trabalhistas pendentes compõem a lista de desafios herdados. A realidade exposta pelo gestor atual evidencia um entrave administrativo que precisa ser superado para que a máquina pública volte a operar de forma eficiente e sem entraves que prejudiquem a prestação de serviços essenciais à população.
A ausência de uma manifestação por parte do ex-prefeito Marcones Libório Sá chama atenção. Nenhuma justificativa, esclarecimento ou contraponto foi feito até o momento em relação aos dados divulgados. O silêncio contrasta com a gravidade das acusações e com o impacto que essa situação pode ter sobre a cidade. O posicionamento de quem geriu os cofres municipais até dezembro passado poderia ajudar a esclarecer as circunstâncias que levaram ao déficit milionário.
O que se observa agora é um esforço da nova administração para reorganizar as contas e buscar soluções que minimizem os efeitos do desajuste financeiro. O desafio passa por medidas de contenção de gastos, revisão de contratos e, possivelmente, negociações para quitar as pendências herdadas sem comprometer o funcionamento dos serviços básicos. Em meio a esse cenário, a cobrança por transparência e responsabilidade fiscal se intensifica, tanto por parte da população quanto de órgãos de controle.
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