A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, promoveu uma mudança inesperada na gestão do Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. A exoneração da diretora da unidade, Jaqueline Bezerra Cavalcanti Calado, publicada no Diário Oficial do Estado, pegou de surpresa profissionais de saúde, gestores e o meio acadêmico, que tinham em Jaqueline uma referência na administração hospitalar. O anúncio gerou especulações nos bastidores políticos, uma vez que nem mesmo o ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Izaías Régis (PSDB), soube explicar os motivos da decisão. A mudança ocorre em um momento em que o hospital vinha sendo reconhecido por avanços na qualidade do atendimento e implementação de novos protocolos assistenciais. Técnicos da unidade manifestaram apreensão com os desdobramentos da exoneração e aguardam um posicionamento oficial do governo estadual sobre as razões da troca no comando. Jaqueline Bezerra, que tem um histórico profissional consolidado na área da saúde, ainda não se pronunciou sobre a decisão nem sobre seus próximos passos. Nos corredores do hospital, há preocupação com possíveis alterações na condução dos serviços, especialmente diante da complexidade da assistência prestada pela unidade, que atende a um vasto território do Agreste Meridional. Fontes ligadas à Secretaria Estadual de Saúde não esclareceram os motivos da exoneração, o que contribui para o clima de mistério em torno da mudança. Profissionais do setor avaliam que a substituição pode ter origem em disputas políticas internas ou reestruturações administrativas em curso no governo estadual. A falta de informações concretas reforça as especulações e deixa um vazio de respostas entre os servidores, que acompanham de perto os desdobramentos da decisão.
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