sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

HUMBERTO DIZ QUE NÃO A NADA DEFINIDO DE ALIANÇA PT E PSB

O senador Humberto Costa trouxe à tona um cenário de incerteza quanto à relação entre PT e PSB para as eleições de 2026. Embora os dois partidos tenham caminhado juntos em 2022 e 2024, o petista reforça que não há uma aliança automática e que qualquer decisão será tomada somente no momento adequado, sempre com foco na reeleição do presidente Lula. Ele reconhece que há uma história de desentendimentos recentes, mas também destaca que os interesses comuns levaram a uma parceria nas últimas disputas eleitorais. Ao mesmo tempo, o senador revelou que já teve encontros com a governadora Raquel Lyra, indicando um canal de diálogo aberto, mas sem antecipar qualquer definição sobre alianças futuras.  

No que diz respeito à gestão estadual, Humberto Costa avalia que há projetos em andamento, mas aponta dificuldades na comunicação e na articulação política do governo. A análise sugere que, embora iniciativas tenham sido implementadas, a capacidade de transmitir essas ações à população e ao meio político ainda carece de ajustes. O senador observa o cenário com atenção e reforça que o posicionamento do PT será definido no contexto eleitoral, considerando o andamento do governo federal e estadual até lá.  

A movimentação do presidente Lula em relação a uma reforma ministerial também foi um dos pontos abordados por Humberto Costa. O petista avalia que há uma necessidade de maior comprometimento dos partidos aliados com a base governista no Congresso, ressaltando que, mesmo com ministérios ocupados por siglas coligadas, o apoio nas votações nem sempre é garantido. Nesse sentido, ele considera que o PSD pode ser contemplado com uma pasta mais relevante, como parte das negociações para fortalecer o governo no Legislativo.  

O cenário para 2026 também se desenha com disputas internas entre os partidos aliados. O senador acredita que a vice-presidência na chapa de Lula será alvo de concorrência e que o PSB, apesar de estar na posição atualmente, poderá enfrentar o interesse do MDB na vaga. As articulações políticas se intensificam nos bastidores, e Humberto Costa observa que o equilíbrio entre as forças aliadas será um fator determinante para a formação da chapa presidencial.  

No Congresso, o senador nota uma melhora na relação entre o governo e a Câmara dos Deputados sob a presidência de Hugo Motta. Ele destaca que há uma maior disposição para o diálogo e para a definição antecipada de pautas, contrastando com o cenário anterior sob Arthur Lira. A mudança na condução dos trabalhos legislativos reflete na dinâmica de governabilidade e no andamento de projetos prioritários do governo Lula, que busca consolidar apoios para garantir estabilidade política nos próximos anos.

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