Nísia Trindade, socióloga e primeira mulher a comandar o Ministério da Saúde, assumiu a pasta em 1º de janeiro de 2023. Durante sua gestão, enfrentou desafios como a crise humanitária na terra indígena Yanomami, decretando estado de emergência em saúde pública em janeiro de 2023. Além disso, em dezembro do mesmo ano, anunciou a inclusão da vacina contra a dengue no Programa Nacional de Imunizações, inicialmente destinada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Em 2024, o país registrou um recorde de 6,6 milhões de casos de dengue, resultando em mais de 6 mil mortes.
Alexandre Padilha, médico e político do PT, já possui experiência à frente do Ministério da Saúde, tendo ocupado o cargo entre 2010 e 2014, durante o governo de Dilma Rousseff. Em seu período anterior na pasta, Padilha esteve envolvido em iniciativas como o programa Mais Médicos, que visava ampliar a presença de profissionais de saúde em áreas carentes do país. Antes de sua nomeação atual, exercia a função de ministro das Relações Institucionais, responsável pela articulação política entre o Executivo e o Congresso Nacional.
A troca no comando do Ministério da Saúde ocorre em meio a críticas e pressões relacionadas à gestão da saúde pública no país, especialmente diante do aumento expressivo dos casos de dengue e desafios na atenção à saúde indígena. A expectativa é que Padilha traga sua experiência prévia na pasta para enfrentar os atuais desafios e implementar políticas eficazes no setor.
A definição do novo ministro das Relações Institucionais é aguardada para os próximos dias, com o objetivo de manter a coesão e a eficiência na articulação política do governo junto ao Legislativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário