terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

MARCELO GOUVEIA ESTEVE EM REUNIÃO DA CNM EM BRASÍLIA

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, esteve em Brasília nesta segunda-feira (10) para participar da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM). No encontro, foram debatidas as principais pautas municipalistas que serão entregues nesta terça-feira (11) aos novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. O momento reunirá parlamentares no Congresso Nacional para discutir estratégias que possam fortalecer financeiramente os municípios e garantir avanços concretos nas demandas locais. A regulamentação da Reforma Tributária foi um dos pontos centrais do debate, considerando os impactos diretos na arrecadação municipal e na distribuição de recursos.  

Marcelo Gouveia destacou o compromisso da CNM e da Amupe em assegurar medidas que tragam melhorias efetivas para os prefeitos e suas administrações. Entre as prioridades, está a PEC 66/2023, que estabelece um novo modelo para o parcelamento de dívidas previdenciárias e a quitação de precatórios, assim como a PEC 25/2022, que propõe um acréscimo de 1,5% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de março. Outra proposta relevante é a PEC 253/2016, que busca conceder às entidades municipalistas o direito de ingressar com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs).  

Os participantes também debateram a PEC 14/2023, que sugere a correção monetária de programas federais com base na inflação, e o PLP 141/2024, que pretende excluir parcerias municipais com Organizações Sociais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, a CNM fez um alerta sobre os impactos das disputas judiciais envolvendo emendas parlamentares, que têm dificultado investimentos essenciais nas cidades. A reunião serviu ainda para atualizar os prefeitos sobre o andamento da regulamentação da Reforma Tributária e as funções do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), responsável pela administração do novo modelo tributário.

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