Alexandre Padilha tomará posse como ministro da Saúde no dia 10 de março, às 14h, em cerimônia no Palácio do Planalto. Ele assumirá o cargo no lugar de Nísia Trindade, que esteve à frente da pasta por dois anos e foi elogiada pelo próprio Padilha como uma defensora do Sistema Único de Saúde. A saída de Nísia marca o fim de um ciclo iniciado com o governo Lula em 2023, período em que o Ministério da Saúde buscou reconstruir políticas públicas fragilizadas nos últimos anos, especialmente diante dos desafios impostos pela pandemia e pelo negacionismo que, segundo Padilha, afetou a estrutura da pasta e o atendimento à população. O futuro ministro, que já comandou o Ministério da Saúde no governo Dilma Rousseff, retorna com a missão de acelerar o acesso dos brasileiros a exames, consultas e cirurgias pelo SUS. Em entrevista concedida ontem, ele afirmou que reduzir o tempo de espera na rede pública será uma prioridade compartilhada com o presidente Lula. O desafio será imenso, considerando as dificuldades estruturais e a demanda reprimida em diversos serviços, especialmente nos atendimentos de alta complexidade. O novo titular da Saúde terá menos de dois anos para implementar mudanças significativas, um prazo curto diante da necessidade de reorganização do sistema e ampliação do atendimento.
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