O Vaticano atualizou o estado de saúde do Papa Francisco e confirmou que o pontífice, aos 88 anos, enfrenta uma pneumonia bilateral, uma infecção nos dois pulmões que tem demandado tratamento intensivo. O boletim divulgado pela Santa Sé nesta terça-feira detalha que os exames laboratoriais, a radiografia torácica e uma tomografia computadorizada indicaram um quadro de saúde considerado complexo, exigindo uma abordagem cuidadosa e o uso de terapia farmacológica.
Desde a última sexta-feira, Francisco está internado em um hospital de Roma após apresentar sintomas respiratórios preocupantes. Sua vulnerabilidade a infecções pulmonares é conhecida, pois, na juventude, o pontífice teve pleurisia, uma inflamação do revestimento dos pulmões, o que levou à remoção parcial de um deles. Esse histórico médico torna qualquer complicação respiratória mais delicada e exige atenção constante da equipe de saúde responsável pelo seu acompanhamento.
Apesar do diagnóstico, fontes do Vaticano asseguram que Francisco não precisou ser entubado, permanecendo bem-disposto e ativo. Mesmo hospitalizado, o pontífice tem acompanhado questões administrativas da Igreja, como demonstrado pela aceitação da renúncia do bispo canadense Jean-Pierre Blais e a nomeação de Pierre Charland como seu substituto. Ainda assim, a agenda do líder católico sofreu alterações significativas, com o cancelamento da audiência jubilar marcada para o próximo sábado e sua ausência na tradicional missa de domingo.
A decisão de cancelar compromissos e manter o Papa sob cuidados médicos reforça a preocupação da Santa Sé com sua recuperação. Desde o início de seu pontificado, Francisco tem enfrentado desafios de saúde e, mesmo com a idade avançada, segue exercendo suas funções com dedicação. A evolução do quadro nas próximas horas será determinante para definir os próximos passos no tratamento e sua eventual retomada às atividades normais.
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