O PSB, partido de Farias e maior bancada da Casa, tem direito a três das nove vagas nas comissões de Justiça e Finanças. O Blocão, que reúne PSDB, União Brasil, Solidariedade, Federação PT/PV/PCdoB e PRD, fica com quatro vagas. O PP tem uma e o PL, uma também. A indefinição sobre a formação de um bloquinho entre PP e Republicanos ainda gera expectativas. Caso a aliança se concretize, esse grupo terá duas vagas; sem ela, o PP mantém apenas uma.
Na ausência do deputado Álvaro Porto, que está fora do país e normalmente tem um papel fundamental nas negociações, os arranjos se tornam mais difíceis. Dentro da oposição, o deputado Alberto Feitosa (PL) articulava até a noite anterior um movimento para garantir sua presença na Comissão de Justiça. A estratégia envolvia a substituição do líder atual da bancada governista, Nino de Enoque, por Abimael Santos, que, apesar de se declarar independente, teria dado sua palavra de que indicaria Feitosa. Enquanto isso, Nino resistia e buscava manter sua posição na comissão, acirrando ainda mais a disputa interna.
A matemática política, no entanto, aponta para uma composição favorável ao governo. Se o cenário atual for mantido, as comissões de Justiça e Finanças terão uma maioria governista de 5 a 4. Dependendo do posicionamento do PL, essa margem pode se ampliar para 6 a 3. Na Comissão de Administração, a influência governista é ainda mais expressiva, consolidando uma vantagem estratégica que poderá se refletir no andamento dos projetos ao longo da legislatura.
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