Sileno Guedes foi eleito presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O parlamentar do PSB recebeu os votos de outros três titulares na reunião realizada nesta terça-feira, consolidando mais um nome da oposição no comando de um colegiado estratégico da Casa. A eleição trouxe uma inversão de posições, já que Adalto Santos, do PP, que presidia a comissão, agora passa a ocupar o cargo de vice. A movimentação reflete a nova composição dos grupos parlamentares dentro da Alepe, onde espaços relevantes têm sido ocupados por vozes contrárias ao Governo.
A líder do Governo, Socorro Pimentel, do União Brasil, passou a integrar a comissão após a saída de Luciano Duque, do Solidariedade. Apesar de estar entre os titulares, não compareceu à reunião de eleição. Com isso, o grupo segue formado por Sileno Guedes na presidência, Adalto Santos na vice-presidência e os deputados Edson Vieira, também do União Brasil, e Abimael Santos, do PL. A nova composição tem a missão de acompanhar e fiscalizar os serviços de saúde e assistência social prestados à população.
Após assumir o comando do colegiado, Sileno Guedes garantiu que a atuação será pautada pelo trabalho conjunto dos parlamentares e pelo compromisso em garantir que os serviços públicos sejam efetivamente entregues à população. Destacou que um diferencial importante da comissão é a presença periódica do secretário estadual de Saúde para apresentar os relatórios da pasta, e afirmou que os dados apresentados serão cobrados com rigor. Segundo ele, a análise das informações prestadas será feita de maneira criteriosa para garantir que o levantamento da real situação dos serviços seja transparente e fidedigno.
Além da saúde, Sileno ressaltou a necessidade de fortalecer a assistência social dentro da comissão, já que essa pauta, segundo ele, costuma receber menos atenção no debate legislativo. O deputado lembrou que também preside a Frente Parlamentar da Assistência Social na Alepe e assegurou que dará prioridade às políticas públicas voltadas para essa área, buscando acompanhar e reforçar as iniciativas do Executivo no setor. Para o novo presidente da comissão, a fiscalização parlamentar precisa garantir que as políticas voltadas aos mais vulneráveis sejam ampliadas e efetivas.
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