As palavras de Valdemar também trouxeram um recado indireto, mas evidente. Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo, não conseguiu demonstrar competitividade em disputas majoritárias. Mesmo com a proximidade de Jair Bolsonaro, sua candidatura à prefeitura do Recife resultou na pior votação do partido em uma capital no último pleito. A direção nacional do PL já sinalizou que não pretende mais investir em nomes que não tragam perspectiva real de crescimento eleitoral, e isso afasta Gilson de protagonismos futuros na legenda.
O compromisso de Anderson Ferreira com a sigla vai além das disputas municipais. Valdemar projetou os próximos passos do PL e cobrou desde já o início da organização para 2025. O futuro do partido em Pernambuco passa pelas mãos do ex-prefeito de Jaboatão, que terá a missão de construir um projeto sólido para disputar espaços estratégicos. O caminho pode levar tanto ao Governo do Estado quanto ao Senado, e Valdemar fez questão de frisar que o PL quer estar na mesa de negociações para as grandes decisões políticas.
Ciente da envergadura do desafio, Anderson respondeu com firmeza. Disse reconhecer a confiança e o peso da responsabilidade, destacando que há uma diferença entre ser do PL e estar no PL, uma afirmação que demonstra sua visão sobre o compromisso com o partido. Seu trabalho agora será formar um time competitivo, fortalecer a bancada estadual e federal e consolidar o PL como uma força política robusta para as próximas eleições.
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