Do jornal O Globo
Um dos principais defensores da anistia aos condenados no 8 de janeiro no Congresso Nacional, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) não compareceu hoje ao ato com Jair Bolsonaro em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Gayer chegou a ter o nome incluído na lista de autoridades com presença confirmada no evento, na sexta-feira. Ao longo da semana ele também se reuniu com colegas parlamentares para tratar do ato e confirmou que compareceria.
Questionado pelo motivo de sua ausência no ato da anistia, Gayer não respondeu à coluna. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o deputado não foi por causa do falecimento de uma pessoa próxima. Gayer afirmou a aliados que está de luto porque a mãe de uma assessora e amiga morreu na quinta-feira passada.
Gayer passou a enfrentar uma crise no Congresso Nacional nos últimos dias, após fazer postagens com ataques à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O deputado usou a fala misógina do presidente Lula de que teria escolhido uma “mulher bonita” para melhorar a articulação do governo com o Congresso para atacar a petista. Em uma de suas postagens, que depois foi apagada, ele disse imaginar um possível “trisal” entre Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e o presidente do senado, Davi Alcolumbre.
Alcolumbre afirmou que irá acioná-lo na Justiça e no Conselho de Ética da Câmara e o presidente da Casa, Hugo Motta, ligou para Gayer para lhe passar uma reprimenda
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