O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ex-correligionário da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, demonstrou manter o apreço que tem pela gestora após a saída dela do PSDB, sigla da qual ele é vice-presidente. A pernambucana migrou para o PSD na última segunda-feira (11).
"Podemos estar em barcos diferentes, mas tenho certeza que remamos na mesma direção. Vamos continuar dialogando, buscando construir uma visão comum para o país. Respeito a decisão dela, mas lamento, né?", declarou Leite durante participação no Encontro Anual Educação Já, realizado pelo Todos pela Educação, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.
O governador contou que conversou com Raquel no dia em que ela deixou o PSD. "Eu disse a ela: 'quem sabe ali na frente possamos estar juntos novamente'".
Apesar de demonstrar respeito à escolha de Raquel, o governador do Rio Grande do Sul contou que conduziria uma possível transição partidária de forma diferente. Ele prefere aguardar a finalização das tratativas do partido para, somente depois, trabalhar sua decisão individual.
Ainda no evento, Eduardo Leite criticou o desempenho atual da política econômica de Lula, mas também fez questão de esclarecer que não pertence à mesma direita que Bolsonaro, se colocando como um nome de centro.
"Bolsonaro demonstra apetite e vontade de participar, sem poder participar e sem abrir o espaço para novas lideranças dentro do seu campo político, ao qual eu não pertenço. Eu me coloco ao centro. Tenho uma visão liberal do estado mais aberto na economia, mas uma visão social também de promoção, de igualdade de oportunidades que transita entre os aspectos políticos", disse.
JC
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