POLICIA APREENDE SUSPEITO DE CONTRABANDO E CIGARROS ELETRÔNICOS EM GRAVATÁ

A Polícia Federal em Pernambuco realizou uma ação de fiscalização que resultou na apreensão de cigarros eletrônicos e na prisão de um suspeito na cidade de Gravatá, no Agreste do Estado. A operação ocorreu na última sexta-feira (14) e contou com a colaboração dos Correios, que auxiliaram na identificação de uma encomenda suspeita durante a triagem de pacotes. O objeto postal chamou a atenção dos agentes devido a indícios de que continha produtos proibidos pela legislação sanitária brasileira, o que levou à organização de uma abordagem no momento da entrega.  

Os policiais federais acompanharam o percurso da encomenda até o destinatário e, no momento da entrega, realizaram a abordagem do indivíduo que a recebeu. Ao abrir a caixa, foi confirmada a presença de cigarros eletrônicos, conhecidos popularmente como vape, cuja importação e comercialização são proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diante da constatação do material ilícito, o homem de 22 anos foi preso em flagrante e conduzido à delegacia da Polícia Federal para os procedimentos legais.  

O suspeito foi autuado pelo crime de contrabando, cuja pena pode variar de dois a cinco anos de reclusão. Ele passou por interrogatório, teve seus dados coletados e foi submetido a exames de corpo de delito antes de ser encaminhado ao sistema prisional. A carga apreendida foi levada para a sede da Polícia Federal para análise e registro, enquanto as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos na comercialização dos produtos.  

A operação reforça a atuação das forças de segurança no combate ao contrabando de cigarros eletrônicos, que têm sido frequentemente apreendidos em ações semelhantes. Esses produtos, apesar de populares, são proibidos no Brasil devido aos potenciais riscos à saúde, especialmente pelo uso de substâncias químicas desconhecidas e pela falta de regulamentação sobre a composição dos líquidos utilizados. As autoridades alertam para a irregularidade da comercialização desses dispositivos e reforçam que quem for flagrado vendendo ou distribuindo pode responder criminalmente.