Na manhã deste sábado, 22 de março de 2025, o prefeito de Serrita, Aleudo Benedito, anunciou oficialmente a criação do nome "Festa do Jacó" para os eventos culturais que antecedem a tradicional Missa do Vaqueiro. A Missa do Vaqueiro, celebrada há 55 anos no quarto domingo de julho, é uma das mais significativas manifestações religiosas do sertão pernambucano, reunindo fieis e vaqueiros de diversas regiões. Com a nova denominação, o município busca ampliar a visibilidade do evento e atrair maior apoio institucional e de patrocinadores, uma vez que o Ministério do Turismo apresenta restrições ao financiamento de festividades exclusivamente religiosas. A proposta é que a "Festa do Jacó" compreenda uma série de atividades culturais, como shows musicais, vaquejadas e a tradicional “pega de boi”, realizadas na quarta, quinta e sexta-feira que antecedem o grande dia da Missa do Vaqueiro.
O nome da festa faz uma homenagem a Raimundo Jacó, vaqueiro que teve sua morte em 1954 como um dos marcos que inspiraram a criação da missa. O evento, portanto, carrega um forte simbolismo, ligando o passado histórico da cidade à sua celebração cultural atual. O prefeito Aleudo Benedito enfatizou que essa mudança é estratégica para garantir a atração de patrocínios e fomentar o fortalecimento da economia local, com o incentivo de novos investimentos. A expectativa é que o evento, ao ser reconhecido como uma festa cultural, se torne uma importante vitrine para a cultura sertaneja, atraindo turistas e movimentando os setores de comércio, hospedagem e serviços.
Ao instituir oficialmente a “Festa do Jacó”, o município de Serrita não só preserva suas tradições como também coloca em evidência a relevância do vaqueiro nordestino, uma figura central na história e cultura da região. O evento, além de fortalecer as raízes locais, contribui para o desenvolvimento econômico da cidade, que se prepara para receber um grande público. O impacto esperado vai além da celebração religiosa, com a valorização da cultura e a expansão da festividade a um público mais amplo, garantindo sua sustentabilidade nos próximos anos. A criação da "Festa do Jacó" também serve como um exemplo de como as tradições culturais podem ser adaptadas para impulsionar o progresso econômico de uma comunidade.
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