A decisão, respaldada por orientações da Eletrobrás e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), segue a avaliação do Instituto Geográfico e Histórico da cidade, que alerta para o risco de desabamento da construção. Há anos, o cenário tem sido um atrativo para turistas e aventureiros que se arriscam para ver de perto as marcas da cidade que precisou ceder espaço ao avanço da barragem de Itaparica, na década de 1980. O fascínio pela história impressa nos escombros contrasta com a fragilidade das estruturas, que podem não suportar o impacto das visitas frequentes.
A Secretaria de Cultura e Turismo reforça que a interdição se faz necessária para evitar possíveis tragédias e preservar o que ainda resta desse símbolo da antiga Petrolândia. O apelo das autoridades é para que moradores e turistas respeitem a proibição e compreendam a importância da medida. Embora o cenário da igreja submersa seja um dos cartões-postais do município, o perigo iminente exige prudência. A recomendação oficial é de que o local seja admirado à distância, sem interferências que possam comprometer ainda mais sua integridade.
A decisão divide opiniões entre aqueles que defendem a necessidade de resguardar o patrimônio e os que lamentam a restrição do acesso a um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Enquanto isso, as águas do São Francisco continuam a guardar, entre suas correntes, as lembranças da velha Petrolândia, submersa, mas jamais esquecida.
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