Uma operação de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na apreensão de uma carga de queijo irregular na BR-232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. A abordagem ocorreu na terça-feira (18), quando os agentes pararam uma caminhonete que transportava mais de uma tonelada de queijo sem documentação fiscal e sem as condições adequadas de armazenamento. Durante a inspeção, os policiais constataram que os produtos estavam dentro de uma câmara frigorífica com defeito, sem a refrigeração necessária para garantir a conservação do alimento. O carregamento era composto por mil quilos de queijo coalho, 48 quilos de queijo muçarela e 20 quilos de queijo manteiga, totalizando 1,1 tonelada.
O motorista do veículo informou que havia saído do município de Alagoinha e seguia com destino a Caruaru e Recife, onde pretendia revender os produtos. No entanto, ao ser questionado sobre a documentação da carga, ele não apresentou nota fiscal nem qualquer autorização sanitária que comprovasse a origem e a qualidade do queijo. Diante da irregularidade, os agentes acionaram a Agência Estadual de Defesa Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO), responsável por fiscalizar o transporte e a comercialização de produtos de origem animal no estado. A instituição foi chamada para adotar as providências cabíveis, garantindo que os alimentos não chegassem ao mercado sem a devida inspeção.
O transporte de laticínios sem refrigeração representa um risco para a saúde pública, uma vez que o queijo é um alimento perecível e pode se deteriorar rapidamente quando exposto a temperaturas inadequadas. Sem o armazenamento correto, há maior probabilidade de proliferação de bactérias e outros micro-organismos que podem causar intoxicações alimentares e doenças graves nos consumidores. Além disso, a falta de documentação fiscal configura uma infração tributária, podendo levar a sanções para o responsável pelo transporte.
Os agentes da PRF intensificam operações desse tipo nas rodovias do estado, especialmente nas rotas que ligam polos produtores a centros urbanos, onde há grande circulação de mercadorias. Essas ações são fundamentais para coibir o comércio irregular de alimentos e garantir que produtos de origem animal cheguem aos consumidores dentro das normas sanitárias exigidas. A PRF reforça a importância de que produtores e comerciantes sigam as determinações legais, evitando riscos à população e prejuízos financeiros decorrentes de apreensões e penalidades impostas pelos órgãos fiscalizadores.
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