segunda-feira, 10 de março de 2025
RAQUEL ESTARIA MONTANDO UMA GRANDE FRENTE EM TORNO DE SUA REELEIÇÃO
A governadora tem se movimentado nos bastidores para consolidar uma ampla frente política com vistas à disputa de 2026. A estratégia, conforme relato de um aliado próximo na Assembleia Legislativa, passa pela formação de um grupo forte e coeso, com legendas que tenham condições de apresentar chapas competitivas tanto para a Câmara dos Deputados quanto para a Assembleia Legislativa. PP, Podemos, PSD e a bancada estadual do Solidariedade já estão alinhados ao projeto, enquanto o PSDB, partido da governadora, segue no centro das articulações. O União Brasil surge como peça-chave nesse xadrez, uma vez que seu apoio agregaria força estrutural e capilaridade eleitoral à aliança que vem sendo costurada. A eleição para o Senado, com duas vagas em disputa, abre um leque de possibilidades que podem incluir o MDB, cujo presidente nacional, Baleia Rossi, tem demonstrado interesse em garantir a reeleição do senador Fernando Dueire. Essa movimentação pode tornar o partido um ator relevante na composição final, caso haja convergência de interesses. O cenário permanece indefinido em relação ao PT, legenda que historicamente se apresenta como adversária da governadora no estado, mas que pode ter sua posição reavaliada dependendo dos desdobramentos nacionais. Caso a governadora se consolide dentro do PSD, partido que compõe a base do presidente Lula, a relação com o Palácio do Planalto pode sofrer ajustes estratégicos, alterando a configuração política local. A construção desse arco de alianças envolve negociações delicadas e acordos que precisarão ser bem conduzidos para evitar ruídos entre os atores envolvidos. A equação eleitoral de 2026 será influenciada por fatores que vão além da governabilidade, incluindo a disputa nacional e as movimentações internas das legendas que orbitam o núcleo do poder estadual.
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