Desde sua inauguração em 2012, o túnel não recebeu manutenção adequada e, ao longo dos anos, a deterioração estrutural se agravou. O equipamento apresenta fissuras, infiltrações, rachaduras e pontos onde o material de revestimento se desprendeu, expondo armaduras metálicas oxidadas. O sistema de drenagem, fundamental para evitar acúmulo de água no local, também enfrenta problemas críticos, o que faz com que qualquer volume de chuva gere transtornos para os motoristas que trafegam pela área.
O edital de licitação lançado pelo governo estadual prevê a recuperação estrutural do túnel, incluindo intervenções para reparar os danos acumulados ao longo dos anos. O prazo estipulado para a execução dos serviços é de 360 dias a partir da assinatura da ordem de serviço. Enquanto a obra não começa, os alagamentos seguem prejudicando o tráfego e gerando riscos para motoristas e motociclistas que passam pelo local.
A precariedade do túnel e a recorrência dos alagamentos têm gerado insatisfação entre moradores e condutores, que frequentemente enfrentam transtornos ao transitar pela via. O Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), órgão responsável pelo túnel, foi procurado para prestar esclarecimentos sobre a atual situação da drenagem no local e eventuais medidas emergenciais, mas ainda não se manifestou sobre o caso.
Enquanto as chuvas continuam a atingir a capital pernambucana, o Túnel Felipe Camarão permanece vulnerável a novos alagamentos, situação que reforça a urgência das obras anunciadas pelo governo estadual.
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