quinta-feira, 20 de março de 2025

VAQUEJADA DE SURUBIM AVANÇA PARA SE TORNAR PATRIMÔNIO CULTURAL E IMATERIAL DE PERNAMBUCO

A Vaquejada de Surubim, uma das maiores e mais tradicionais do Brasil, pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. O projeto de resolução 2462/2024, que busca oficializar esse reconhecimento, avançou na Assembleia Legislativa com parecer favorável do deputado estadual Edson Vieira (União Brasil) na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça. A iniciativa foi proposta pelo ex-deputado e atual prefeito de Surubim, Cléber Chaparral, como parte de um esforço para garantir a preservação e regulamentação dessa manifestação cultural de grande importância para o Nordeste.  

A competição, realizada no Parque J. Galdino, reúne vaqueiros, competidores e turistas de diversas partes do Brasil, movimentando a economia local e gerando empregos diretos e indiretos. Com mais de 80 anos de tradição, a Vaquejada de Surubim tornou-se um símbolo da identidade cultural nordestina, aliando esporte, música e festividades que celebram o modo de vida no campo. O reconhecimento oficial desse evento reforça seu papel na cultura pernambucana e assegura sua continuidade dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente.  
O deputado Edson Vieira destacou que relatar esse projeto representa um compromisso com a valorização dessa manifestação histórica, ressaltando que a vaquejada deve ser preservada dentro das normas de bem-estar animal. O parlamentar enfatizou a importância econômica e cultural do evento, que atrai milhares de pessoas anualmente e fortalece o turismo e o comércio da região. A regulamentação busca garantir que a prática continue sendo realizada de forma sustentável, respeitando a legislação e assegurando benefícios para os envolvidos.  

A Vaquejada de Surubim se destaca como uma das mais respeitadas do país, reunindo grandes competidores e distribuindo prêmios de alto valor. Além da competição, a festa inclui shows e atrações culturais que movimentam o município, consolidando o evento como um dos principais do calendário pernambucano. Com a tramitação do projeto na Assembleia Legislativa, a expectativa é que o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial fortaleça ainda mais essa tradição, garantindo sua permanência e valorização no estado.

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