Um grupo de parlamentares deve visitar o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto nesta terça-feira, 15, no Comando da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Entre os políticos que planejam a visita está o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
As visitas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 10. A decisão permite que 24 parlamentares façam visitas individuais, em grupos de até três pessoas, entre 14h e 16h, às terças, quintas e domingos. Cada parlamentar poderá realizar apenas uma visita.
As visitas seguirão regras rígidas: é proibida a entrada de assessores, imprensa ou seguranças, bem como o uso de celulares, câmeras ou outros dispositivos eletrônicos, e não será permitido fazer imagens no local.
Entre os autorizados, além de Sóstenes, estão nomes como Hamilton Mourão, Damares Alves, Sergio Moro, Rogério Marinho e Romário.
Braga Netto é um dos oito réus do chamado “núcleo do golpe”, denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A denúncia foi aceita pelo STF em 26 de março.
A prisão do general foi determinada a pedido da Polícia Federal (PF), com aval da PGR. A investigação aponta que ele tentou interferir nas investigações e buscou acesso ao conteúdo da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e também réu no caso.
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