Deputado propõe projeto de lei para "proibir" camisa vermelha do Brasil
A seleção brasileira pode usar um uniforme número dois com uma cor completamente diferente na Copa do Mundo de 2026. O site "footheadlines", especialista em camisas de futebol e outros itens esportivos, divulgou que o Brasil usará um padrão nas cores vermelha e preta. Depois do "vazamento", várias polêmicas se instauraram nas redes sociais, com diversas autoridades se manifestando contra essa iniciativa.
Entre eles estiveram o apresentador Galvão Bueno e outros dois parlamentares baianos. Estes foram os casos do deputado federal Léo Prates (PDT) e do deputado estadual Paulo Câmara (PSDB). Agora, outro parlamentar decidiu agir contra essa decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Nike.
O deputado federal Mauricio Marcon (Podemos), contrariado com essa situação, resolveu criar um projeto de lei para "proibir" o uso das novas cores. A ideia do parlamentar é que todos os envolvidos com seleções, sejam eles equipes e/ou atletas, usem uniformes nas cores da bandeira do Brasil. A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Além disso, o projeto prevê uma "punição" em caso de descumprimento. Neste caso, o entendimento do parlamentar é que o poder público e empresas ligadas à União não poderiam "conceder benefícios" à seleção brasileira de futebol.
Existem questões subjacentes que aparentemente permeiam a adoção da coloração vermelha neste caso específico, questões estas que extrapolam a seara desportiva. Não adentrando a qualquer mérito, deve ficar claro que o esporte deve se bastar em si mesmo, sem influências potencialmente nefastas”, justifica o deputado federal Mauricio Marcon.
Vale lembrar que o novo modelo seria uma camisa alternativa — e não a tradicional amarela — e seria usada apenas na Copa do Mundo dos EUA, Canadá e México. O mobelo, inclusive, deve ser produzida pela parceira da Nike com a Air Jordan, marca esportiva do ex-jogador de basquete Michael Jordan. Outro detalhe é que desde a Copa do Mundo de 1958 — quando do primeiro título mundial do Brasil — que a seleção não usa um alternativo sem o azul.
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