domingo, 27 de abril de 2025

ERIVALDO CHAGAS VOLTA A TRAIR ALIADOS E ABANDONA SILVIO COSTA FILHO EM LAJEDO

O prefeito de Lajedo, Erivaldo Chagas (Republicanos), mais uma vez demonstra que lealdade política não é exatamente uma de suas virtudes. Depois de declarar publicamente apoio e fidelidade ao ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), Erivaldo rompeu de forma abrupta essa aliança. Na noite deste sábado (26), o gestor anunciou um novo nome como seu deputado federal: Felipe Carreras (PSB). O movimento, visto nos bastidores como traição escancarada, pegou mal entre aliados de Silvio e confirma o histórico de infidelidade política que já acompanha Erivaldo há anos no agreste pernambucano. Mesmo sem qualquer anúncio oficial de que Silvio deixaria o ministério para concorrer ao Senado, Erivaldo pareceu apressado em buscar um novo padrinho político, demonstrando total falta de consideração pelas juras que fizera anteriormente ao ministro. Encantado com Carreras, a quem descreveu como "parceiro" e "amigo do município", Erivaldo não hesitou em fazer seu reposicionamento político público, mesmo sabendo que essa atitude seria vista como uma afronta não apenas ao Republicanos, mas também ao próprio Silvio, que segue articulando seu futuro político para 2026.

O gesto não passou despercebido e foi interpretado como uma invasão de bases eleitorais, gerando críticas imediatas no grupo de Silvio Costa Filho. O ministro, inclusive, em pronunciamento na manhã do mesmo sábado, havia reafirmado que apenas em 2026 definiria o rumo do Republicanos, ponderando entre apoiar João Campos ou Raquel Lyra na sucessão estadual, o que reforça que não havia motivo de urgência para Erivaldo agir como agiu. A atitude impulsiva e oportunista do prefeito de Lajedo não surpreendeu os observadores mais atentos. Para quem conhece a trajetória de Erivaldo Chagas, a palavra "traição" já é quase uma marca registrada. Sua ascensão política, construída em cima de promessas quebradas e alianças descartadas, começou ainda na gestão do então prefeito Rossine Blesmany. À época, Erivaldo era vice do prefeito Adelmo Duarte, eleito graças ao apoio decisivo de Rossine, que carregava altos índices de aprovação no município.

Quando Adelmo, debilitado por graves problemas de saúde, precisou se afastar do cargo e faleceu no início do mandato, Erivaldo assumiu a Prefeitura. O que se viu, desde então, foi uma mudança radical de postura: aquele que parecia um fiel escudeiro se revelou um lobo sedento por poder, isolando antigos aliados e promovendo uma política agressiva, baseada no ódio, na desagregação e na compra de apoios políticos a qualquer custo. O episódio recente envolvendo Silvio Costa Filho é apenas mais um capítulo de uma longa história de deslealdades que marcaram a passagem de Erivaldo pela política de Lajedo. A deputada estadual Débora Almeida, que também já sentiu na pele a instabilidade de suas alianças, é uma das muitas testemunhas de sua imprevisibilidade. Em Lajedo, poucos se surpreendem com o comportamento do prefeito. Erivaldo Chagas parece seguir o velho roteiro que o trouxe até aqui: prometer lealdade enquanto for conveniente e mudar de lado assim que enxergar a oportunidade de benefício próprio, deixando para trás compromissos, amizades e até a memória daqueles que o ajudaram a chegar ao poder.

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