A madrugada da última sexta-feira (18) foi marcada por mais um episódio de violência em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Um jovem de apenas 18 anos foi assassinado a tiros dentro do Cemitério Velho, localizado na Rua Virgilina Pereira, no bairro Rio Verde, região central da cidade. Por volta das 3h, moradores acordaram assustados com o som de disparos de arma de fogo vindos do interior do cemitério e acionaram a Guarda Civil Municipal. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o corpo de Jakson Felipe de Souza Silva caído entre os túmulos. A cena foi isolada para os trabalhos da perícia e a Polícia Civil foi chamada para dar início às investigações. No bolso do jovem foi localizada uma pequena porção de crack, o que levou os peritos a considerarem a possibilidade de envolvimento com o tráfico ou consumo de entorpecentes. De acordo com relatos de moradores ouvidos pela polícia, o cemitério é frequentemente utilizado por usuários de drogas, sendo conhecido por ser ponto de encontro para esse tipo de atividade ilícita. A localização do crime e a hora em que ocorreu levantam hipóteses sobre uma possível emboscada ou acerto de contas, mas até o momento nenhuma linha de investigação foi descartada oficialmente. O corpo da vítima foi recolhido e encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade de Caruaru, onde passará por exames necroscópicos. As autoridades buscam câmeras de segurança próximas ao cemitério que possam ter registrado movimentações suspeitas durante a madrugada. Nenhuma testemunha presencial foi localizada até o momento, o que tem dificultado os trabalhos iniciais da polícia. A ausência de informações precisas sobre os autores dos disparos e a motivação para o assassinato mantém o caso cercado de mistério. Familiares da vítima foram informados do ocorrido nas primeiras horas da manhã e estiveram no local acompanhando os procedimentos. Jakson Felipe não tinha antecedentes criminais registrados até então, segundo informações preliminares levantadas junto ao sistema de segurança pública. Os investigadores devem ouvir parentes, amigos e vizinhos nos próximos dias para traçar o perfil da vítima e buscar possíveis conflitos recentes que possam ter motivado o homicídio. A arma utilizada no crime não foi encontrada na cena. Até o momento, a autoria permanece desconhecida. A Delegacia de Polícia de Santa Cruz do Capibaribe segue à frente das investigações.
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