Na madrugada deste sábado, dia 12, a violência urbana fez mais uma vítima no Recife. Uma mulher de 24 anos, identificada como Sabrina Victoria dos Santos Oliveira, foi assassinada a tiros dentro de um apartamento localizado no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana. O crime aconteceu por volta das primeiras horas do dia, quando indivíduos armados invadiram o imóvel onde a jovem estava. De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, o alvo dos criminosos seria uma prima de Sabrina. No entanto, durante a ação, em meio à tensão e ao tumulto causado pela invasão, os suspeitos efetuaram disparos de arma de fogo que atingiram Sabrina. A jovem morreu ainda no local, antes de receber qualquer tipo de socorro.
Testemunhas relataram momentos de desespero, com gritos vindos do interior do imóvel e a movimentação rápida dos agressores. Moradores próximos, assustados com os barulhos dos tiros, acionaram as autoridades policiais, que chegaram à cena do crime pouco tempo depois. A área foi isolada para que a perícia pudesse atuar e recolher evidências que ajudem a esclarecer as circunstâncias do homicídio. A motivação exata por trás da busca pela prima de Sabrina ainda não foi divulgada, mas é considerada ponto-chave na linha de investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital.
O corpo de Sabrina foi removido por uma equipe do Instituto de Criminalística e encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, onde passará por exames necroscópicos. A Polícia Civil iniciou as diligências para apurar a autoria e a dinâmica do crime. Vizinhos e familiares já começaram a ser ouvidos para reunir informações que possam levar aos responsáveis. Os agentes também buscam imagens de câmeras de segurança da região que possam ter captado a chegada ou fuga dos suspeitos. A tragédia reacende o alerta sobre a insegurança vivida por moradores de áreas urbanas e a frequência com que inocentes acabam atingidos em meio a disputas ou conflitos alheios. O nome da prima citada ainda não foi divulgado pelas autoridades, que mantêm cautela diante da complexidade do caso e do risco de represálias.
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