quinta-feira, 17 de abril de 2025

MÃE DE ANA BEATRIZ NARRA COMO MATOU A FILHA ASFIXIADA: "COLOQUEI O TRAVESSEIRO POR CIMA DELA"

Mãe de Ana Beatriz narra como matou a filha asfixiada: “Coloquei o travesseiro por cima dela”
Em depoimento à Polícia Civil de Alagoas, Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, confessou ter matado a filha asfixiada dentro de casa, na cidade de Novo Lino, na madrugada da última sexta-feira (11). A mulher relatou com detalhes aos investigadores como cometeu o crime, afirmando que utilizou um travesseiro para sufocar a recém-nascida enquanto o outro filho, de cinco anos, dormia no mesmo ambiente. Segundo o relato prestado na delegacia, após colocar o travesseiro sobre o rosto da bebê, Eduarda permaneceu em silêncio, observando a filha até que ela parasse de respirar. Ainda durante o depoimento, a mulher declarou que se arrependeu do que fez e que não sabia explicar o motivo de ter tirado a vida da criança. “Eu não sei o que se passou pela minha cabeça”, afirmou. A polícia informou que, ao chegar à residência, encontrou Eduarda em estado de choque, segurando o corpo da filha no colo. O objeto utilizado na asfixia foi recolhido pelos peritos. O caso segue sob investigação da Delegacia Regional de Matriz de Camaragibe, que apura as circunstâncias do crime e solicitou uma avaliação psiquiátrica da mãe. A principal linha de apuração considera a possibilidade de que Eduarda estivesse sofrendo de algum transtorno psicológico, como depressão pós-parto. O corpo de Ana Beatriz foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde a causa da morte por asfixia foi confirmada. A mulher segue detida e deve responder por homicídio qualificado. O pai da criança, que não vivia com a família, foi ouvido e afirmou estar abalado com o ocorrido. Ele contou que, embora Eduarda estivesse mais introspectiva após o nascimento da filha, jamais imaginou que ela pudesse cometer um ato tão extremo. A tragédia causou grande comoção entre os moradores de Novo Lino, que descreveram a mãe como uma pessoa reservada, mas aparentemente dedicada aos filhos. A Polícia Civil aguarda agora os laudos complementares para avançar com o inquérito e encaminhar o caso ao Ministério Público.

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