quinta-feira, 15 de maio de 2025

'A FRAUDE NÃO COMEÇOU AGORA, MAS FOI NO NOSSO GOVERNO QUE TEVE FIM' DIZ MINISTRO WOLNEY

'A fraude no INSS não começou agora, mas foi no nosso governo que teve fim', diz ministro Wolney Queiroz
Em audiência no Senado Federal, o ministro da Previdência social reafirmou o compromisso de proteger os aposentados e pensionistas, além de punir os envolvidos na fraude
Em audiência na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Defesa do Consumidor do Senado Federal, nesta quinta-feira (15/5), o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, reafirmou o compromisso de proteger os aposentados e punir exemplarmente os envolvidos na fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O ministro participou de audiência pública para esclarecer dúvidas sobre a fraude. “Esse evento foi de extrema gravidade e indignou o Brasil e o governo, e eu fui convidado para fazer parte dessa solução”, declarou o ministro.

O presidente Lula determinou que eu apurasse até as últimas consequências todos os detalhes dessa fraude e que nenhum aposentado ficasse no prejuízo”, informou Wolney Queiroz durante a audiência.

O ministro enfatizou que o governo agiu de forma firme e “com tolerância zero” e listou as providências que já foram tomadas para proteger os aposentados: “Foi o governo atual que acionou a Polícia Federal para que as fraudes pudessem ser investigadas”. Queiroz destacou o bloqueio de R$ 2,5 bilhões das entidades fraudulentas para garantir o ressarcimento, a suspensão dos descontos associativos e a comunicação direta com os aposentados para informar quem recebeu e quem não recebeu descontos em seus benefícios.

Wolney Queiroz lembrou aos senadores que, por ato do Congresso Nacional, em 2022, que se deixou de exigir a revalidação anual, em que o beneficiário tinha de renovar sua autorização de desconto associativo a cada ano. “A partir daí, 11 entidades, a maioria fraudulenta, aproveitaram a brecha e se credenciaram ao INSS”, informou. E disse ainda que depende também da casa legislativa a edição de uma norma que desvincule a cobrança associativa da folha de pagamento do INSS.

Por fim, o ministro da Previdência Social fez um alerta aos 99 milhões de segurados do INSS: “o depósito do ressarcimento será feito na própria conta de benefício, não é necessário informar dados bancários, o INSS não faz ligação telefônica para ninguém nem envia mensagens de texto”. O ministro reforçou que os únicos canais de comunicação do INSS com o segurado são o Meu INSS e a Central 135.

Por: Renata Brumano - Ascom/MPS

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