ANTÔNIO COELHO COMEMORA DESOCUPAÇÃO DE FAZENDA OCUPADA PELO MST EM PETROLINA

A desocupação da Fazenda CopaFruit, situada no polo agrícola de Petrolina, no Sertão pernambucano, marcou o encerramento de um episódio que movimentou o cenário político e jurídico do Estado nos últimos meses. A propriedade, alvo de ocupação pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde abril, teve sua reintegração de posse determinada pela Justiça, que classificou a invasão como irregular e contrária ao direito de propriedade garantido pela Constituição. A saída dos integrantes do MST do local foi saudada pelo deputado estadual Antonio Coelho (União Brasil), que acompanhou de perto o desenrolar do caso e se posicionou desde o primeiro momento como um dos principais defensores da legalidade e da ordem no campo. Para o parlamentar, o desfecho da situação não apenas representa o cumprimento de uma decisão judicial, mas também reforça a solidez das instituições democráticas no Brasil e a necessidade de se proteger quem investe e gera empregos.

Antonio Coelho destacou que a reintegração da fazenda à posse dos seus proprietários devolve a legalidade à região e reafirma o compromisso com o estado de direito, especialmente em um território como Petrolina, onde a fruticultura irrigada é motor da economia local e vitrine para o país no mercado de exportação. Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ainda durante a ocupação, o deputado havia classificado a ação do MST como arbitrária e lesiva, tanto para a segurança jurídica quanto para o ambiente econômico de Petrolina, cidade que ocupa hoje a terceira posição em população no Estado e é referência no agronegócio nacional. Segundo Coelho, qualquer discussão sobre reforma agrária ou desapropriação de terras deve ocorrer dentro dos marcos legais, sob responsabilidade do Estado brasileiro, e não por meio de ocupações promovidas por movimentos sociais.

O deputado também lembrou que a ocupação da fazenda causou apreensão entre os produtores rurais da região, que viram na invasão um sinal de instabilidade e ameaça à segurança dos investimentos feitos ao longo de anos. Para ele, a retirada do MST do local representa uma vitória da ordem constitucional e uma reafirmação da cultura do trabalho que caracteriza Petrolina, onde centenas de agricultores e empresários atuam para garantir a produtividade e a geração de renda. Na avaliação de Antonio Coelho, a preservação do ambiente produtivo da região passa necessariamente pela garantia do direito de propriedade e pela ação firme do Estado na defesa dos que apostam no desenvolvimento do Vale do São Francisco. O episódio da CopaFruit, que agora chega ao fim, serviu também como um alerta para a necessidade de vigilância constante em defesa da legalidade no campo, especialmente em um momento em que o agronegócio brasileiro enfrenta desafios internos e externos. Para o parlamentar, a normalização da situação da fazenda é um passo importante para assegurar a estabilidade e a continuidade dos investimentos que impulsionam a economia do Sertão pernambucano.