domingo, 18 de maio de 2025

MARCONI SANTANA DEVE DISPUTAR CADEIRA NA ALEPE PELO PSD


O ex-prefeito de Flores, Marconi Santana, tem intensificado sua movimentação política no Sertão do Pajeú e em outras regiões estratégicas do interior de Pernambuco, sinalizando com clareza sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nas eleições de 2026. Conhecido por sua atuação como gestor municipal e por uma sólida rede de articulações locais, Marconi tem buscado ampliar suas bases eleitorais com uma agenda ativa de compromissos e encontros com lideranças regionais. Nos últimos dias, ele esteve em São José do Egito, onde se reuniu com figuras políticas influentes da cidade, em conversas que visaram fortalecer apoios e consolidar alianças rumo ao pleito estadual. A visita ao município, considerado um dos mais importantes do Pajeú, teve caráter estratégico e foi interpretada como mais um passo concreto na construção de um palanque competitivo na região.

Além das reuniões políticas, Marconi também tem marcado presença em eventos institucionais de destaque. Recentemente, participou da inauguração do novo Centro de Parto Normal em Serra Talhada, equipamento que integra os esforços do governo estadual para reforçar a rede de saúde materno-infantil no Sertão. Em Arcoverde, o ex-prefeito também prestigiou a inauguração da Clínica Escola de Odontologia da Universidade de Pernambuco (UPE), ocasião que contou com a participação de autoridades estaduais e federais, evidenciando sua disposição em circular por diferentes polos do interior pernambucano. Esses eventos, embora de natureza institucional, têm sido aproveitados como espaços de articulação política e visibilidade para pré-candidaturas que buscam se consolidar antes da largada oficial da campanha.

A proximidade entre Marconi Santana e a governadora Raquel Lyra, do PSDB, também tem se tornado cada vez mais evidente. O ex-prefeito tem elogiado publicamente ações da atual gestão estadual, participando de agendas junto à chefe do Executivo pernambucano e aliados próximos do Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, cresce a expectativa em torno do anúncio oficial da filiação de Marconi ao PSD, partido comandado pela própria governadora em Pernambuco e que tem se articulado para fortalecer sua representação na Alepe com nomes competitivos e vinculados ao interior do estado. A escolha pela legenda não seria aleatória: além da ligação direta com Raquel, o PSD já abriga o atual prefeito de Flores, Gilberto Ribeiro, afilhado político e herdeiro do grupo liderado por Marconi.

Segundo interlocutores próximos, a filiação ao PSD é considerada o caminho mais natural e estratégico para a construção de uma candidatura viável, tanto do ponto de vista eleitoral quanto institucional. O partido, que tem ampliado sua presença em regiões do Agreste, Sertão e Zona da Mata, aposta em quadros com histórico de gestão pública e capacidade de mobilização política, perfil que se encaixa na trajetória de Marconi. A movimentação ocorre num momento em que o xadrez político estadual começa a se reorganizar para as eleições de 2026, com lideranças se posicionando, partidos buscando nomes fortes para suas chapas e o governo estadual tentando consolidar uma base sólida na Assembleia Legislativa.

Marconi, que governou Flores por três mandatos, mantém uma base fiel no município e influência política em cidades vizinhas, onde sua atuação é reconhecida por obras estruturadoras e investimentos na saúde e educação. A pré-candidatura à Alepe surge como um novo desafio político e também como um projeto coletivo, que envolve não apenas a retomada de um espaço na esfera estadual, mas também a sustentação de um grupo político que já demonstra capilaridade em diversas regiões. A presença frequente em agendas públicas e a postura articulada com lideranças consolidadas apontam para uma pré-campanha em ritmo acelerado, mesmo antes do anúncio oficial de partido e de lançamento de candidatura. O cenário sinaliza que Marconi Santana pretende entrar na disputa com densidade política e respaldo popular, buscando transformar capital eleitoral acumulado ao longo dos anos em força real no Legislativo estadual.



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