O Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, após ser acusado de inação por Sérgio Moro (União-PR), rebate e fala que, por ter sido ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro, o ex-juiz também deveria ter coibido as fraudes.
Ao ser questionado por Moro se influiu na indicação de Alessandro Stefanutto, então presidente do INSS, o atual chefe da pasta da Previdência afirmou: “Não opinei sobre nenhum quadro”.
Começa bate-boca entre Moro e Wolney. “Houve denúncia em 2020 que havia descontos indevidos. Parece que vossa excelência foi ministro da Justiça na época”, provoca Wolney.
Moro insiste que a responsabilidade era de Wolney, no Ministério da Previdência, de ter investigado as fraudes. “O senhor ouviu na reunião, ministro, na reunião foi informado sobre as fraudes e vossa excelência não fez nada. Vossa excelência era pessoa de confiança do ministro Carlos Lupi”, diz Moro.
O ministro rebateu: “Não tinha que fazer nada, não. Eu não queria ficar nesse bate-boca, mas vossa excelência como ministro da Justiça tinha muita obrigação de saber do que eu”.
Moro vai além: “Vossa excelência quis me acusar de algo impróprio. Porque você excelência estava no ministério quando teve a fraude, secretário-executivo, não fez nada, não fez nada, e quer me acusar”. E o ministro encerra a discussão: “Foi nosso governo que chamou a polícia”.
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