Por Greovário Nicollas
O escândalo dos descontos indevidos do INSS, que afetou aposentados e pensionistas, revela uma triste realidade que compromete a dignidade de muitos brasileiros. Durante os governos de Lula e Bolsonaro, milhares de beneficiários enfrentaram uma situação absurda: valores que variavam entre R$ 30,00 e R$ 40,00 foram descontados de suas aposentadorias sem qualquer autorização. Esses descontos, além de serem ilegais, são moralmente inaceitáveis, pois impactam gravemente o cotidiano de pessoas que, após anos de trabalho árduo, dependem de sua aposentadoria para suprir necessidades básicas, como a compra de medicamentos.
A crueldade dessa prática é tão evidente quanto ultrajante. Para muitos aposentados, a diferença de R$ 30,00 ou R$ 40,00 pode significar a impossibilidade de adquirir remédios essenciais ou de arcar com despesas cotidianas. É um crime que transcende a simples questão financeira, adentrando o campo da violação de direitos fundamentais. A indignação se amplifica ao pensar que tanto em um governo quanto em outro, cidadãos foram tratados como meros números em uma máquina burocrática, desprovidos da proteção e do respeito que merecem.
É necessário que a lei se manifeste com rigor diante dessa situação. Responsáveis por esses descontos ilegais não podem ficar impunes; é fundamental que haja a responsabilização adequada, seja através de sanções administrativas ou jurídicas, para que atos dessa natureza não se repitam no futuro. A justiça precisa ser feita não apenas para reparar os danos causados, mas também para restaurar a confiança dos brasileiros nas instituições que deveriam protegê-los.
O escândalo dos descontos do INSS é uma vergonha tanto para Lula quanto para Bolsonaro, pois expõe uma falha grave na administração pública e na proteção dos direitos dos cidadãos. É imprescindível que os brasileiros mobilizem-se em busca de responsabilização e que a sociedade não permita que práticas tão desumanas sejam trivializadas ou esquecidas. A luta por justiça e pelo respeito aos direitos dos aposentados deve ser uma prioridade coletiva.
*Articulista, Periodista e Colaborador do Blog do Edney*
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