segunda-feira, 19 de maio de 2025

PADRE SE RECUSA A BATIZAR BEBÊS REBORN, CRITICA PRATICA E DIZ QUE CASOS DEVEM SER ENCAMINHADOS A UM PSIQUIATRA


A declaração de um padre sobre a recusa em batizar bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, gerou repercussão nas redes sociais e provocou reações que vão do espanto à ironia. Durante uma homilia, o sacerdote afirmou de forma categórica que não celebraria batismos de tais objetos, mesmo que seus donos insistissem na cerimônia. “Isso não existe, não faz sentido batizar um boneco. Isso deve ser encaminhado ao psicólogo, ao psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca”, disse o padre, em tom crítico, diante da possibilidade de transformar o rito sagrado em algo que ele considera “sem cabimento”. Ele argumentou que o batismo é um sacramento voltado aos seres humanos, e não a representações artificiais de pessoas, por mais realistas que sejam. “Não se trata apenas de uma cerimônia, mas de um ato espiritual que exige fé e consciência, e um boneco, por mais que pareça um bebê, não tem alma. Batizar boneca não é fé, é desvio”, pontuou.

O padre também expressou preocupação com o que considera um desequilíbrio psicológico por parte de algumas pessoas que tratam os bebês reborn como filhos reais, chegando a levá-los ao pediatra, ao shopping e até solicitando a bênção como se fossem humanos. “Estamos diante de um fenômeno moderno que beira o absurdo. Se alguém chega na paróquia pedindo para batizar uma boneca, o que posso fazer? Encaminhar essa pessoa para ajuda profissional, pois o problema não é espiritual, é psicológico”, afirmou. O caso que motivou a declaração teria sido o contato de uma fiel pedindo informações sobre a possibilidade de realizar um batismo para seu reborn, o que teria despertado a necessidade do sacerdote se posicionar publicamente. Ele disse que não pretende ofender ninguém, mas precisa preservar a seriedade da fé. “Com todo respeito, mas há limites. A fé não pode ser banalizada. Quando misturamos símbolos religiosos com fantasias emocionais, colocamos em risco a própria integridade dos sacramentos”, alertou.
Após a repercussão das falas, o padre publicou uma nota em suas redes sociais reforçando sua posição. No texto, ele esclarece que não se trata de intolerância nem deboche, mas de zelo pela doutrina católica. “Vivemos tempos em que é necessário reafirmar o óbvio. O batismo é para pessoas, não para objetos. Quem ultrapassa essa linha precisa mais de escuta e orientação do que de cerimônias”, escreveu. A fala do sacerdote viralizou e gerou diversos comentários nas plataformas digitais. Embora muitas pessoas tenham apoiado sua posição, destacando o valor simbólico e sagrado do batismo, outras ironizaram a situação, dizendo que “nem deveria estar na mídia algo assim”. A discussão evidenciou o quanto o tema dos bebês reborn ainda causa estranhamento e divide opiniões, especialmente quando se cruza com elementos religiosos. Ainda assim, o padre reforçou que continuará se opondo a esse tipo de pedido. “Se for para fazer do altar um palco de encenações, é melhor não fazer nada. O batismo é um encontro com Deus, não um teatro”, declarou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso mesmo padre parabéns isso é de quem não tem juízo