quinta-feira, 22 de maio de 2025

RAUL HENRY NO DESESPERO DA DERROTA EMINENTE DIZ QUE RECUSOU O TCE POR JARBAS

Greovário Nicollas
Raul Henry e a Reeleição no MDB de Pernambuco: Um Cenário Conturbado e cheio de problemas e falsas unidades baseadas em pragmatismos e oportunismos inacreditáveis. 
O candidato à reeleição para a presidência do MDB em Pernambuco, Raul Henry que não montou uma chapa que prestasse para as eleições 2022, recentemente fez uma declaração que chamou a atenção dos políticos e da população local. Durante uma entrevista à Rádio Folha, Henry revelou que havia recusado um convite feito pelo então governador Eduardo Campos para se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Eduardo Campos, porém se foi e ninguém pode comprovar essa conversa. 

O argumento que ele apresentou para justificar sua recusa foi que queria apoiar seu principal líder político, Jarbas Vasconcelos, que havia enfrentado uma derrota nas eleições de 2010 para o mesmo Eduardo Campos.
Segundo Raul, essa decisão de não aceitar o convite estava ligada à lealdade e à camaradagem política. Ele expressou que não poderia deixar Jarbas sozinho em um momento difícil, enfatizando sua solidariedade em um cenário onde a derrota ainda pesava na trajetória do MDB. "Não aceitei o convite para não deixar ele só", comentou Henry, insinuando que a sua escolha foi motivada por um senso de responsabilidade e unidade partidária.

Entretanto, essa narrativa de solidariedade e lealdade parece não convencer a todos. A aparição repentina de Raul com essa história, em um momento em que as eleições de 24 de maio estão se aproximando, levanta questionamentos. Muitos observadores políticos percebem um ar de desespero em sua fala e acreditam que sua estratégia pode estar tentando comover a opinião pública e se vitimizar frente à concorrência interna. Há uma crescente expectativa de que Jarbas Filho, filho de Jarbas Vasconcelos, seja o favorito para vencer a eleição.

A falta de credibilidade em relação ao convite de Eduardo Campos e o contexto tumultuado da corrida eleitoral lançam uma sombra sobre a retórica de Henry. A desconfiança permeia o cenário político, e a história apresentada por Raul parece mais uma tentativa de resgatar a imagem do MDB do que um relato autêntico sobre suas escolhas passadas. Assim, a disputa pelo comando do partido em Pernambuco se transforma em um embate que mistura lealdades históricas, estratégias de campanha e a percepção pública sobre a verdade nas narrativas políticas.

Com as eleições à vista e a pressão por resultados, as especulações sobre os possíveis desdobramentos de uma eventual vitória de Jarbas Filho aumentam. A fragmentação dentro do MDB e a contestação de figuras como Raul Henry indicam que, independentemente do resultado, as consequências dessa eleição podem reverberar por muito tempo na política pernambucana, gerando debates acalorados e reflexões sobre lealdade, estratégia e renovação dentro do partido. Para Raul isso fica como um aparente último suspiro.

Articulista, Periodista e Colaborador do Blog do Edney

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