O brinquedo Canoa Muxima teve o funcionamento suspenso. A decisão foi confirmada pelo Procon Pernambuco. A medida ocorre apenas dois dias após a suspensão da montanha-russa aquática, uma das atrações mais divulgadas do parque - por ser a primeira no estado.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um procedimento junto à Promotoria de Justiça de Tamandaré para apurar as circunstâncias dos acidentes registrados no Acquaventura.
O MPPE requisitou a abertura de um inquérito à Polícia Civil de Pernambuco e solicitou à Prefeitura de Tamandaré a formação de uma força-tarefa para vistoria no parque.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Tamandaré e aguarda retorno.
Antes da mais recente interdição, o parque foi vistoriado por equipes do Procon-PE e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).
A vistoria e interdição da montanha russa ocorreu na segunda-feira (05) e o Procon solicitou documentos ao Acquaventura, que foram entregues na terça (06), mas ainda passam por análise do órgão.
Até o momento, o Procon confirmou apenas a suspensão dos brinquedos, sem divulgar os resultados técnicos das análises realizadas.
Na última semana, vários clientes compartilharam nas redes sociais relatos de acidentes. Um dos casos que mais repercutiu foi o de Jaqueline Nascimento, que chegou a ser arremessada para fora da montanha russa aquática e teve diversas escoriações.
"Foi desesperador, porque era para a gente descer, mas fomos projetados para cima. Fui arrastada pelas grades de cima. Foi tudo muito rápido", contou em vídeo publicado nas redes sociais.
JC
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