quinta-feira, 1 de maio de 2025

UNIÃO PROGRESSISTA, NASCE EM APARENTE CLIMA DE HARMONIA EM PERNAMBUCO

Em uma entrevista concedida diretamente de Brasília ao programa *Frente a Frente*, na noite de ontem, o presidente estadual do Progressistas (PP), Eduardo da Fonte, deixou claro que a relação com o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, entrou em uma nova fase de sintonia e cooperação política em Pernambuco. Eduardo, conhecido por sua habilidade de articulação nos bastidores, não economizou elogios ao jovem líder sertanejo, agora oficialmente seu aliado dentro do novo arranjo partidário formado pela federação entre PP e União Brasil. Segundo Da Fonte, a parceria com Miguel representa mais que uma aliança momentânea: é um pacto estratégico voltado à expansão da influência da federação no Estado, mirando não apenas as eleições municipais que se aproximam, mas também o redesenho do tabuleiro político visando 2026.

A admiração mútua entre os dois líderes foi selada após intensas conversas nas últimas semanas, onde acertaram que atuarão de forma coordenada, buscando fortalecer chapas proporcionais e majoritárias em todas as regiões de Pernambuco. Eduardo da Fonte, ao falar sobre Miguel Coelho, ressaltou sua trajetória administrativa à frente de Petrolina, descrevendo-o como um quadro de grande potencial para o futuro político do Estado. O presidente do PP destacou que a experiência do ex-prefeito no Sertão será fundamental para ampliar a presença da federação em áreas onde o partido ainda busca maior inserção. Ao mesmo tempo, Miguel encontra no apoio do PP uma estrutura sólida e uma capilaridade que pode ser determinante para seu projeto de projeção estadual.

Durante a entrevista, Da Fonte também tratou de uma das questões mais aguardadas nos bastidores: o nome que representará a federação na disputa pelo Senado Federal na próxima eleição. Sem cravar um favorito, o dirigente afirmou que essa escolha será guiada por critérios objetivos, deixando claro que pesquisas de intenção de voto serão determinantes no momento em que o cenário estiver mais consolidado. Eduardo ressaltou que, tanto no caso da chapa liderada pela governadora Raquel Lyra quanto em uma possível composição com o prefeito do Recife, João Campos, o critério da viabilidade eleitoral prevalecerá, sempre observando o sentimento da população quando as eleições estiverem mais próximas e dominando o debate público.

O dirigente também fez questão de reforçar que a nova federação PP-União Brasil tem como meta ampliar sua base não apenas entre prefeitos e vereadores, mas também entre lideranças emergentes que buscam espaço em um cenário cada vez mais fragmentado. A sintonia com Miguel Coelho, portanto, se insere nesse contexto de construção de uma força política robusta, capaz de disputar de igual para igual com as estruturas tradicionais do PSB e do PSD (ex PSDB) no Estado. Ao rasgar seda para Miguel, Eduardo da Fonte sinalizou que vê nele um parceiro estratégico para essa empreitada, alguém com quem poderá dividir não só palanques, mas também decisões importantes no futuro próximo. A entrevista revelou, ainda que de forma cuidadosa, que os dois líderes estão alinhados na avaliação de que a federação precisa ser protagonista nas grandes disputas que se avizinham, e que a construção desse protagonismo passa por acordos firmados agora, longe dos holofotes, mas com impacto direto no xadrez político de Pernambuco. É isso!

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