A decisão da Justiça foi publicada nessa quarta-feira (30/04), atendendo a um pedido da defesa de Jussara, que quer cursar gastronomia numa faculdade em Carpina, na Mata Norte. Apesar de deixar o regime fechado, ela terá que cumprir regras - como o uso de tornozeleira eletrônica.
Jussara foi condenada a 19 anos de prisão pelo homicídio de Denirson, ocorrido em junho de 22018, no condomínio onde o casal morava, em Aldeia, Camaragibe, no Grande Recife. Os restos morais do médico foram encontrados dentro de uma cacimba dias após a investigação do desaparecimento dele.
Na ocasião, Jussara e Danilo Paes, um dos filhos do casal, foram presos pelo crime, que incluiu a ocultação de cadáver. A mulher, que confessou o crime e alegou ter agido em legítima defesa porque seria vítima de violência doméstica, acabou condenada em novembro de 2019.
Já Danilo foi absolvido em júri popular ocorrido em 25 de outubro de 2023. O próprio Ministério Público reconheceu que as provas não eram suficientes para condená-lo.
Jussara cumpria pena na Colônia Prisional Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife. Agora, com a prisão domiciliar, a juíza Orleide Rosélia Nascimento Silva determinou que ela receba visitas do servidor responsável pela monitoração eletrônica e não viole a tornozeleira.
Além disso, ela está proibida de desviar do perímetro fixado pelo órgão de fiscalização, não poderá se ausentar do domicílio - exceto para consulta médica devidamente justificada mediante atestado - e só poderá sair de casa nos fins de semana e feriados se houver aulas aos sábados.
Foto: Acervo TV Jornal
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