As investigações, segundo a Polícia Civil, avançaram rapidamente após o crime. Ainda durante a madrugada do sábado (21), os agentes iniciaram diligências que permitiram identificar, localizar e qualificar os principais suspeitos do homicídio. A força-tarefa policial foi coordenada pelos delegados Gabriel Sapucaia e Neilson Albuquerque, que ressaltaram a complexidade da apuração, que ainda não está encerrada. Conforme a PCPE, o trabalho segue com o objetivo de identificar todos os envolvidos, já que ainda há dois suspeitos foragidos.
Durante a operação, duas mulheres e um homem foram detidos: Laiza Guimarães Coelho, Vitória Maria de Carvalho e João Ítalo Barbosa da Silva. As prisões temporárias foram decretadas com base na necessidade de preservar a ordem pública, evitar a continuidade de eventuais atividades criminosas e garantir a lisura e efetividade da instrução criminal, conforme destacou a própria polícia em nota oficial. A instituição também reforçou que os levantamentos prosseguem, inclusive com o auxílio de tecnologias de monitoramento e coleta de dados.
Os advogados de Laiza Guimarães e João Ítalo divulgaram nota à imprensa afirmando que seus clientes são inocentes e que “não possuem qualquer envolvimento com o crime ocorrido”. A defesa também informou que vai adotar todas as providências jurídicas cabíveis para esclarecer os fatos e garantir os direitos constitucionais dos detidos. Já Vitória Maria de Carvalho não se manifestou até o momento.
O crime que deu origem à operação chocou a população local pela brutalidade e por envolver um jovem empresário conhecido em seu estado natal. Erlan Oliveira era natural do Piauí e, segundo relatos de pessoas próximas, estava em Petrolina a passeio. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo nas proximidades do estabelecimento e não resistiu aos ferimentos, falecendo no local. As circunstâncias que motivaram o homicídio ainda não foram completamente esclarecidas pela polícia.
Desde então, familiares e amigos da vítima clamam por justiça. O caso, que ganhou repercussão estadual, está sendo tratado com prioridade pelos órgãos de segurança pública. A polícia reforça o pedido de colaboração da população, por meio de denúncias anônimas que possam levar ao paradeiro dos foragidos ou esclarecer aspectos ainda nebulosos da ocorrência. A expectativa é que novas fases da operação sejam deflagradas nos próximos dias, à medida que surgem novas evidências e testemunhas são ouvidas.
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