AS CHAPAS PARA DEPUTADO E SUAS POSSÍVEIS FRENTES PARA A CÂMARA FEDERAL
FEDERAÇÃO PSB-CIDADANIA- PDT: UM BOM NEGÓCIO PARA WOLNEY QUEIROZ
Com as articulações em ritmo acelerado para 2026, a formação de federações e coligações proporcionais volta ao centro das estratégias partidárias. O PSB, partido historicamente forte em Pernambuco, deve selar uma federação com o PDT. Essa união poderá garantir até 6 cadeiras na Câmara Federal, segundo análises preliminares. O principal beneficiado será Wolney Queiroz, deputado experiente e com forte inserção no interior. A federação fortalecerá a chapa e dará a ele as condições ideais para continuar em Brasília. Vamos dar uma analisada geral aqui NA LUPA de hoje.
PT, PCdoB E PV: A ALIANÇA CONTINUA
O PT deve manter sua federação com PCdoB e PV, repetindo a fórmula utilizada em 2022. A manutenção da federação é boa notícia para nomes como Renildo Calheiros, figura tradicional do partido em Pernambuco, que poderá renovar seu mandato com relativa tranquilidade. Outro nome forte na federação é o deputado Clodoaldo Magalhães, que atualmente está no PV. Caso permaneça na legenda, terá caminho livre para a reeleição, graças à estrutura partidária e ao alinhamento com Lula.
PSD: UM PARTIDO EM CRESCIMENTO. PSDB EM FORMAÇÃO.
O PSD tem se movimentado com inteligência para montar uma chapa competitiva. A legenda deve garantir de 2 a 3 vagas para a Câmara Federal. Com presença crescente em cidades estratégicas e um bom número de prefeitos, o partido comandado em nível estadual por André de Paula pretende ser protagonista no cenário proporcional. É uma das siglas que deve surpreender positivamente nas urnas em 2026, se mantiver a atual linha de montagem de sua chapa, deve receber reforços de mandato em breve. Já o PSDB é uma verdadeira incógnita ainda em fase de formação não se pode emitir juízo de valor porque o presidente da sigla está em fase de estruturação. Certamente com a experiência de Álvaro Porto haverá caminhos para eleger de 2 a 3 parlamentares, só mais adiante é que se pode prever algo ligado a esta sigla.
PL: A FORÇA DO BOLSONARISMO EM PERNAMBUCO
Com base sólida no eleitorado conservador e surfando na popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL tem tudo para eleger pelo menos 5 deputados federais em Pernambuco. O partido é hoje o principal polo da direita no estado, com militância aguerrida e nomes já consolidados. A montagem da chapa proporcional está sendo feita com critério, priorizando a densidade eleitoral e a fidelidade ideológica. A expectativa é que a sigla aumente sua presença no Congresso.
REPUBLICANOS E UNIÃO PROGRESSISTA: CHAPAS COMPETITIVAS
O Republicanos deve eleger com segurança três deputados federais. A legenda tem apostado em nomes com base religiosa e em líderes regionais, formando uma composição plural que tende a funcionar bem no modelo proporcional. Já o PP, agora fundido com o União Brasil, formando o chamado União Progressista, tem potencial para conquistar quatro cadeiras na Câmara. A fusão deu musculatura à chapa, que contará com nomes experientes e bom financiamento de campanha.
Apesar de não estarem entre os maiores partidos do estado, Podemos e Solidariedade/PRD devem garantir de 2 a 3 cadeiras somados. O Podemos tem trabalhado para montar uma chapa enxuta, mas eficiente, mirando pelo menos duas vagas. Já a federação Solidariedade/PRD pode emplacar um nome em Brasília, com possibilidade de um segundo deputado dependendo da performance da campanha. Ambos os grupos disputam o voto de nicho e lideranças regionais fora do eixo tradicional.
PSOL/REDE E O AVANTE: ESTRUTURAS MENORES, MAS PRESENTES
O PSOL, em federação com a Rede, deve manter o mandato de Túlio Gadelha, que tem um eleitorado fiel no Recife e Região Metropolitana. A atuação do parlamentar em pautas progressistas e o apoio de movimentos sociais ainda garantem visibilidade. O Avante, por sua vez, deverá reeleger Waldemar Oliveira e, dependendo da formação da chapa, pode até surpreender com mais um nome. São partidos menores, mas que têm presença garantida no tabuleiro federal.
RENOVAÇÃO À VISTA: A MAIOR DA HISTÓRIA RECENTE
A eleição de 2026 para a Câmara Federal em Pernambuco promete ser marcada por uma renovação significativa. As movimentações atuais apontam para mudanças profundas na composição da bancada pernambucana. Alguns caciques podem ficar pelo caminho, enquanto novos nomes despontam com força. Se política é como nuvem, como dizia Magalhães Pinto, a configuração atual mostra contornos de uma grande virada. E, proporcionalmente, a eleição para a Assembleia Legislativa de Pernambuco deve trazer ainda mais novidades. A renovação por lá, segundo fontes da coluna, será ainda mais expressiva.
TUDO JÁ ESTÁ DESENHADO E O FOCO AGORA É PEGAR AS CAUDAS OU “BUCHAS”
As chapas proporcionais estão sendo montadas com base em estratégias cada vez mais técnicas e menos ideológicas. A disputa por votos será acirrada, e cada partido aposta em fórmulas para maximizar seu quociente. Mas, se tem algo certo, é que o tabuleiro da política pernambucana para 2026 já está em movimento. A dança das cadeiras começou. E o salão verde de Brasília está prestes a receber uma bancada bem diferente da atual. E agora o trabalho é meter filiações pra cima, sobretudo de caudas, as famosas e populares “buchas de canhão” que só servem pra eleger as cabeças e depois são desprezadas e jogadas ao limbo da história. É isso aí.
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