Com a reformulação do programa, a meta é alcançar todos os 184 municípios pernambucanos, promovendo uma distribuição equitativa do leite produzido no estado. A nova fase do Leite para Todos traz uma mudança significativa no volume de distribuição diária, que saltará de 12 mil para 60 mil litros por dia, aumentando em cinco vezes a capacidade do programa de chegar às casas dos que mais precisam. Além de combater a insegurança alimentar, a iniciativa fortalece economicamente o campo e cria um elo direto entre governo, produtor e consumidor social.
A dinâmica de funcionamento do programa prevê que o governo estadual compre diretamente o leite dos pequenos produtores rurais, garantindo renda para milhares de famílias no interior e zonas rurais do estado. O produto, devidamente inspecionado e processado, será destinado à população em situação de insegurança alimentar por meio de uma logística que envolve centros de distribuição e redes de assistência social já estruturadas nos municípios. A proposta tem impacto direto na saúde nutricional de crianças, idosos e pessoas com deficiência, que são o público prioritário da política pública.Com foco em um modelo de agricultura sustentável e inclusão social, a ampliação do programa representa também um estímulo ao cooperativismo, já que muitas associações e cooperativas de leite devem se habilitar ao edital. O chamamento público será coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário e promete movimentar significativamente a cadeia leiteira de Pernambuco, com reflexos econômicos e sociais em todas as regiões do estado. A decisão de ampliar o programa surge em um momento em que o custo de vida pressiona os orçamentos das famílias mais pobres, e o alimento básico se torna ainda mais essencial.
A nova etapa do Leite para Todos busca resgatar a tradição produtiva de várias regiões de Pernambuco, como o Agreste Meridional, o Sertão do Pajeú e o Sertão do Araripe, tradicionalmente conhecidos por sua vocação agropecuária. Com esse movimento, o Governo de Pernambuco reafirma o compromisso com políticas de inclusão produtiva e de proteção social, apostando no fortalecimento de cadeias locais como estratégia para combater a fome com dignidade e fomentar o desenvolvimento econômico de forma regionalizada.
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