domingo, 13 de julho de 2025

HISTÓRICO AGRESSIVO DE POLICIAL MORTO EM VAQUEJADA FORTALECE VERSÃO DE LEGÍTIMA DEFESA DE PREFEITO NO MARANHÃO

O caso envolvendo o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, e o policial militar Geidson Thiago dos Santos, morto a tiros durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, no Maranhão, ganhou novos contornos com a revelação do histórico violento do PM. De acordo com informações que circulam entre os investigadores e advogados, Geidson acumulava uma série de ocorrências por conduta agressiva, abusos de autoridade e envolvimento em confusões armadas, o que tem servido como base para reforçar a tese de legítima defesa sustentada pela equipe jurídica do gestor municipal. A briga entre os dois teria começado após uma discussão banal, mas rapidamente escalou para uma troca de agressões, culminando no disparo fatal. Testemunhas ouvidas afirmam que o policial estava visivelmente alterado e teria sacado a arma primeiro, ameaçando o prefeito, que reagiu. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momentos de tensão no evento, com pessoas tentando separar a briga. A defesa de João Vitor argumenta que a reação foi proporcional à ameaça, e que o gestor apenas agiu para preservar sua vida. As circunstâncias do confronto, somadas ao histórico do PM — que inclui registros de insubordinação e comportamento explosivo, inclusive contra colegas de farda — estão sendo analisadas como elementos cruciais para a elucidação dos fatos. Apesar do clima tenso na cidade, aliados políticos e familiares do prefeito têm manifestado apoio público, enquanto os advogados solicitam que as autoridades considerem o perfil do policial no momento de avaliar as responsabilidades. O inquérito segue sob sigilo, mas a expectativa é de que a conclusão da perícia e os depoimentos técnicos tragam mais clareza sobre a dinâmica do confronto que terminou em tragédia.

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