A Missa do Vaqueiro é um tributo à memória de Raimundo Jacó, vaqueiro que se tornou símbolo da resistência e da bravura sertaneja. Criada nos anos 1970 por iniciativa do padre João Câncio e do cantor Luiz Gonzaga, a celebração cresceu em dimensão e significado, transformando-se numa das maiores festas populares do país. João Campos fez questão de destacar essa importância histórica em sua fala, afirmando que o evento transcende o rito religioso e representa a alma do povo nordestino. “É mais do que uma missa. É uma tradição. A Missa do Vaqueiro, de Serrita, é uma manifestação cultural que se perpetua por décadas e que tem em seu foco uma bela homenagem a Raimundo Jacó. Viva a bravura do vaqueiro e viva o Sertão”, disse o prefeito.
Antes de chegar a Serrita, João Campos passou por Salgueiro, onde participou de um café da manhã com a ex-prefeita e ex-deputada federal Creuza Pereira, uma das vozes mais respeitadas da política regional. O encontro foi carregado de simbolismo político, não apenas pelo respeito mútuo entre Campos e Creuza, mas também por marcar a aproximação com um segmento importante do Sertão central, que tem tradição de protagonismo nas decisões eleitorais do estado. A visita reforça o olhar estratégico do prefeito recifense para além da capital, consolidando sua presença junto às bases políticas do interior num momento em que o PSB busca ampliar sua influência nos municípios.
Ao longo da manhã, João foi visto dialogando com representantes de associações rurais, produtores e lideranças culturais, demonstrando familiaridade com os temas que mobilizam o sertanejo. A participação de Campos no evento também foi interpretada como um gesto de valorização da cultura popular em sua forma mais autêntica, num contexto em que o interior ganha cada vez mais centralidade no debate político estadual. A Missa do Vaqueiro, com sua mistura de emoção, devoção e identidade, serviu de pano de fundo para o reforço de alianças e para o fortalecimento da imagem de João como liderança que transita com desenvoltura entre o urbano e o rural, entre a gestão moderna da capital e os valores tradicionais do Sertão.
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