A trajetória de José Ivan ficou marcada pelo envolvimento em crimes que repercutiram em todo o país. Em 2005, ele foi acusado e posteriormente condenado pelo assassinato do promotor de Justiça Rossini Alves Couto, executado no dia 10 de maio daquele ano, enquanto almoçava em um restaurante ao lado do Fórum de Cupira. O episódio chocou o Ministério Público, a magistratura e a população pernambucana, pela ousadia e pela gravidade do ataque contra uma autoridade no exercício de sua função. O caso teve grande repercussão nacional, transformando o nome de José Ivan em símbolo de um dos momentos mais violentos da história recente da segurança pública do estado.
Além desse episódio, o ex-policial também possuía condenação por outro homicídio registrado em Garanhuns, reforçando a ligação de sua vida com a criminalidade. Ao longo dos anos, sua figura esteve cercada de polêmicas e processos, sempre associada a investigações de alta complexidade. Sua morte, portanto, reacende não apenas a lembrança de crimes que abalaram o Agreste, mas também a discussão em torno da violência e do destino de figuras que marcaram negativamente a história policial de Pernambuco.
O corpo de José Ivan foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, onde passará por exames cadavéricos antes da liberação para a família. Enquanto isso, a Delegacia de Brejão instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da execução e identificar a autoria do crime, que carrega indícios de uma ação planejada. Moradores da região acompanharam com espanto e apreensão o cerco armado que levou à morte do ex-policial, episódio que, mais uma vez, insere Brejão no mapa da violência do Agreste pernambucano.
Informações do portal Agreste Violento
Nenhum comentário:
Postar um comentário