Em uma articulação política de peso no cenário internacional, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) recebeu nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, o embaixador em exercício dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar. Acompanhado do também deputado Lula da Fonte (PP-PE), o parlamentar aproveitou a ocasião para defender os interesses econômicos do Nordeste, especialmente no que diz respeito à exportação de três produtos estratégicos da região: o açúcar, a manga e a uva. Com forte apelo econômico e social, essas três culturas são responsáveis por mais de 300 mil empregos formais e sustentam a vida de milhares de famílias nordestinas. Durante o encontro, Eduardo da Fonte encaminhou ao embaixador um pedido formal destinado ao presidente norte-americano Donald Trump, solicitando a isenção das tarifas de importação que hoje incidem sobre esses produtos brasileiros. O objetivo da solicitação é garantir a competitividade do setor agrícola nordestino no mercado norte-americano, que representa um dos maiores destinos de exportações do Brasil.
De acordo com o parlamentar pernambucano, a retirada dessas tarifas é um passo crucial para proteger a economia regional e fomentar a produção nacional, em um momento em que o setor produtivo enfrenta desafios relacionados ao comércio exterior. Gabriel Escobar se mostrou sensível ao pleito e se comprometeu a interceder junto às autoridades dos EUA pela derrubada das barreiras tarifárias, ressaltando que a cooperação comercial entre os dois países deve se sobrepor a divergências políticas. O diplomata norte-americano também destacou a relevância do diálogo direto entre os Congressos brasileiro e norte-americano como instrumento de resolução para impasses que afetam setores estratégicos das duas nações. Segundo ele, as relações bilaterais precisam ser pautadas por pragmatismo e objetivos comuns, especialmente quando estão em jogo empregos e desenvolvimento regional. A audiência reforça o protagonismo da bancada pernambucana no Congresso Nacional na defesa dos interesses econômicos do Nordeste e aponta para a construção de uma agenda internacional mais voltada ao desenvolvimento regional e à valorização da produção agrícola brasileira.
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