Na noite do último sábado (23), um episódio de grande violência marcou a cidade de Resende, no interior do Rio de Janeiro. A residência onde vivem a mãe e os avós do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) e do senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) foi invadida por criminosos armados, que mantiveram os moradores reféns por mais de uma hora. O assalto ocorreu em meio à tranquilidade do bairro, surpreendendo familiares e vizinhos, e deixou em estado de choque os parentes do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a ação, os assaltantes reviraram os cômodos da casa em busca de dinheiro, supostamente acreditando que a residência guardava uma quantia enviada pelo ex-presidente à família. Não encontrando o valor, os criminosos fugiram levando aparelhos celulares e joias. Segundo relatos, a violência psicológica e física foi intensa: armas apontadas contra os reféns, ameaças verbais constantes e até o uso de fita adesiva para amordaçar os idosos.
Eduardo Bolsonaro utilizou as redes sociais para se pronunciar no domingo (24), destacando sua gratidão pelo fato de mãe e avós estarem vivos. No entanto, o parlamentar aproveitou para levantar críticas ao que classificou como perseguição política, insinuando que o episódio poderia estar ligado a um contexto de represálias. Em sua fala, chegou a questionar a atuação do ministro Alexandre de Moraes e a conduta de autoridades, ao afirmar que o clima de tensão envolvendo sua família não se limita ao campo político. Flávio Bolsonaro, por sua vez, revelou detalhes da noite de terror vivida pelos familiares, descrevendo que sua mãe e seus avós, ambos octogenários, foram submetidos a uma experiência traumática, com armas apontadas para suas cabeças e movimentos limitados sob a força dos criminosos.
O caso, que ganhou grande repercussão nacional, mobilizou as forças de segurança. De acordo com o senador, todas as medidas cabíveis já foram acionadas junto às autoridades locais, que agora trabalham na identificação e captura dos envolvidos. A gravidade do episódio evidencia não apenas a vulnerabilidade da família Bolsonaro, mas também o clima de insegurança que afeta o estado do Rio de Janeiro, onde a violência urbana segue deixando marcas profundas em diferentes setores da sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário